𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑿𝑰𝑰𝑰

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~ Tom        Ver Maria com minha família me fez perceber o quanto ela já era parte da minha vida, eu que sempre fui um cético com os assuntos do coração, me apaixonei por ela desde o primeiro instante em que a vi

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~ Tom
 
      Ver Maria com minha família me fez perceber o quanto ela já era parte da minha vida, eu que sempre fui um cético com os assuntos do coração, me apaixonei por ela desde o primeiro instante em que a vi. Todos à minha volta conseguiam perceber que eu já não era mais o mesmo, tudo em mim era dela.

- Agora você pode comer o seu presente - Disse ela, estendendo a mão e me entregando a caixinha.

- Lembra que eu te disse que o meu presente era você?
- Falei baixo, perto de seu ouvido, rindo malicioso e piscando um olho para ela.

- Tom, pelo amor de Deus! - Respondeu, revirando os olhos sutilmente, com os dentes cerrados e segurando a risada.

- Nossa, como isso aqui é bom! - Falei, comendo uma das bolinhas que Maria havia me dado - Bill, você precisa provar, a Maria quem fez! - Levei um até meu irmão que comeu, também se surpreendendo com o sabor.

- Que sorte, Tom, uma fada cozinheira! - Disse minha mãe, também provando um e sorrindo para Maria.

- Que bom que vocês gostaram! Se chama brigadeiro, é um doce brasileiro. Tom não me disse que viríamos, eu teria feito mais para todos, ficarei feliz em fazer de novo - Respondeu a garota, com um sorriso tímido.

       Passamos mais algumas horas em família, até nos despedirmos para voltar ao hotel. Entramos no carro enquanto minha família nos olhava do lado de fora e acenava para nós.

- Sua mãe é um amor, muito obrigada por esta noite, eu me diverti muito - Disse Maria, enquanto eu acelerava.

- Tom, dirija com cuidado, devagar! - Gritou minha mãe do lado de fora.

- Eu não disse que vocês se dariam bem? É impossível não amar você, garota! Chega a ser irritante essa sua mania de fazer as pessoas caírem aos seus pés - Falei, revirando os olhos e sorrindo para ela.

- Alguém já te disse que você é muito exagerado?
- Respondeu, sorrindo e balançando a cabeça em negação - Tom… - Disse, pausando e olhando para mim.

- Hum? - A respondi, olhando para a estrada enquanto dirigia.

- Obrigada por abrir o seu coração e a sua vida para mim, sei que não é algo fácil para você, deixar que alguém se aproxime assim - Falou passando a mão em meu rosto e em minhas tranças.

- Eu é quem te agradeço por não desistir de mim quando você teve todos os motivos para isso, eu sei que precisar ficar sempre em um quarto de hotel não estava em seus planos, mas eu prometo que isto vai passar
- Respondi, beijando sua mão.

- Eu não me incomodo com o quarto de hotel, Tom. Desde que estejamos juntos, qualquer lugar é perfeito
- Disse sorrindo.

- Bem, e quando é que eu vou conhecer a minha… como é o nome? Ah, sogra! Quando você vai falar de mim para ela? - Perguntei curioso.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora