𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑳𝑰𝑿

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~ Tom

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~ Tom

Algumas horas depois, Bill finalmente me encontrou. A expressão em seu rosto era de completo pânico. Bill e eu assim como todos os irmãos brigávamos entre nós, mas nunca havíamos perdido a confiança um no outro e eu sabia que apesar de tudo era isso que o preocupava.

- Tom, por favor, você precisa me ouvir, está bem? Eu não queria ter escondido isso de você, mas eu não podia contar, ela é a mãe e-

- Ela é mãe, Bill. - O interrompi, dando um gole na garrafa de bebida que estava em minha mão. - É por isso que aquela garotinha é tão especial... - Pausei minha fala, me lembrando da primeira vez que vi o rosto de Sunny, no aeroporto. - Apesar do pai ser um completo idiota. - Completei.

- O quê? De quem você está falando? - Perguntou Bill, me olhando confuso.

- Daquele babaca do Adrian, ele é o pai da garota, não é? Aquele imbecil. - Respondi, dando um último gole e terminando de secar a garrafa de bebida.

- É, Tom... o pai dela é realmente um imbecil. - Disse Bill, balançando a cabeça em negação. - Vem, eu vou te levar para minha casa, suas coisas estão lá e você precisa de um banho. - Continuou, se abaixando enquanto pegava meu braço e colocava ao redor de seu pescoço, fazendo com que eu me levantasse.

- Bill, ela nunca me disse que queria ter filhos. - Falei, tropeçando enquanto meu irmão tentava me apoiar até o carro.

- Bem, você nunca a deu muita escolha, Tom. Você sempre disse que não seria pai e... - Pausou, suspirando enquanto abria a porta do carro. - E talvez ela não tenha planejado isso. - Completou.

- Isso não muda o fato de que ela me deixou por ele, Bill. Ela foi embora e se jogou direto nos braços dele. Que idade aquela garota deve ter? Não deve ter acontecido muito tempo depois. - Falei, com a voz arrastada, enquanto meu irmão me colocava no banco do carona de seu carro.

- Você está quase lá, Tom. Sua cabeça funciona melhor que isso, você só precisa pensar. - Respondeu meu irmão, me deixando ainda mais confuso do que eu já estava.

No caminho até a casa de Bill, apesar de estar muito bêbado eu estava convencido de que precisava devolver o bracelete para sua dona. Talvez aquele bracelete fosse algo valioso para ela, ou talvez fosse apenas o meu inconsciente procurando uma desculpa para vê-la outra vez.

- Bill, eu preciso ir até Maria, preciso devolver algo para ela. - Falei.

- Você ficou maluco? Eu jamais te levaria até ela nesse estado, Tom. Você mal se aguenta em pé. - Disse meu irmão.

- Você não entende, Bill! - Falei, aumentando o tom de voz.

- Quem não entende é você! Você não pode ir até ela agora e estragar tudo, se você quiser vê-la, tudo bem, eu te apoio, mas não nesse estado. - Respondeu Bill.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora