𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑰

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~ Tom

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~ Tom

              Após convidar Maria para assistir ao nosso ensaio, me peguei tendo mais um sentimento novo, eu estava ansioso para o dia seguinte, a ansiedade não era a novidade, afinal eu a sentia toda vez que estava prestes a entrar no palco ou ganhar um prêmio, a novidade era estar ansioso para ver uma garota.

- Bill, você precisa de carona? Te deixo no estúdio e vou buscar a Maria em seguida - Perguntei ao meu irmão.

 - Não, eu já peguei meu carro, não preciso mais dos seus serviços de chofer - Falou mandando um beijinho irônico e eu o respondi levantando o dedo do meio.

- Estou indo buscar minha fada, então. Te encontro no estúdio.

        Bill me olhou como se estivesse olhando para um estranho desconhecido, mas apenas arqueou a sobrancelha e voltou a se olhar no espelho se maquiando.

- “Minha fada", eu já nem me surpreendo mais - Falou consigo mesmo ainda olhando para o espelho enquanto eu saía.

        Cheguei um pouco antes de Maria terminar seu trabalho e fiquei alguns minutos a observando de longe, ela conseguia ser linda naturalmente até servindo cafés.

- Ei fada, estou aqui! - Gritei acenando para ela que estava saindo pela porta em direção ao lado oposto em que eu estava, Maria se virou para mim e abriu aquele sorriso que parecia vir acompanhado de toda luz do sol. “Acho que estou realmente apaixonado, ou estou ficando louco.” pensei enquanto a garota se aproximava.

- Podemos passar em minha casa? Se eu vou conhecer seu irmão que é uma estrela do rock, eu preciso estar pelo menos apresentável, prometo ser rápida - Perguntou ela.

- Estamos em cima da hora, mas quem sabe se você me der um beijo eu pense no caso? - Falei enlaçando minhas mãos em volta de sua cintura e a puxando para um beijo - Hum, café latte, ou seria mocha? - Brinquei, dando um cheiro em seu pescoço.

- Viu só? Eu não posso me apresentar para alguém com cheiro de café, ainda mais para um famoso! -Falou a garota franzindo a testa, fingindo uma expressão brava.

- Tudo bem, vamos! - Falei revirando os olhos e sorrindo, abrindo a porta para ela que passou por mim me roubando um selinho, comemorando minha rendição.

            Quando cheguei ao café para buscá-la, percebi que depois de alguns minutos um carro havia parado a alguns metros de mim, mas na hora não prestei muita atenção, quando saímos de lá percebi que aquele carro estava nos seguindo, prestei atenção, incomodado, mas não deixei que Maria percebesse, afinal ela não estava acostumada com essa vida, decidi que quando parássemos, se aquele carro ainda estivesse lá, eu ia até ele confrontar quem é que estivesse dirigindo.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora