𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑿𝑽𝑰

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~ Maria

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~ Maria

Desde que Tom saiu por aquela porta a única coisa que eu conseguia era pensar em como tínhamos terminado daquela maneira, apesar de tudo eu decidi que iria até ele para conversarmos com calma, afinal em nossa última conversa estávamos os dois com os sentimentos à flor da pele. Após um longo banho em meio às lágrimas, me deitei, imaginando o que será que Tom estaria fazendo naquele momento. Eu estava dilacerada, nunca havia imaginado que um coração partido realmente causaria dor física, chorei até pegar no sono e quando acordei, não imaginei que desejaria jamais ter aberto os olhos aquela manhã.

Me levantei da cama, ainda sonolenta, peguei meu celular, obviamente procurando alguma mensagem ou ligação perdida de Tom. Após escovar os dentes, pedi meu café brasileiro para o serviço de quarto e fui até o computador para olhar as notícias do dia, como eu fazia todas as manhãs, quando me sentei na cadeira, um pressentimento ruim instantaneamente surgiu em mim, era como se algo em mim tentasse me avisar sobre o que eu veria no minuto seguinte. Assim que abri a página do Google, lá estava, dezenas de fotos de Tom em um bar com uma garota, ele parecia sorrir e estar muito confortável ao lado dela, na maioria das manchetes havia o título: "Tom Kaulitz e sua animada festa de ano novo particular", nelas estavam descritos detalhes de como Tom havia saído apressado da festa de sua gravadora e horas depois aparecido em uma boate com uma garota loira, era realmente como se eu não existisse na vida dele.

De repente todo aquele sentimento de tristeza da noite passada se transformou em raiva, Tom havia me confirmado indiretamente tudo aquilo que ele me disse antes de sair pela porta, ele voltaria para a sua antiga vida de rockstar babaca e eu não ficaria aqui parada esperando que mais uma vez ele viesse bater em minha porta arrependido.

- Olá, eu quero fazer o checkout, por favor - Falei me encostando no balcão da recepção, após descer com minhas malas pelo elevador.

- A senhorita precisa de ajuda? Quer que eu ligue para o senhor Kaulitz? - Perguntou um dos seguranças de Tom, se aproximando de mim.

- Não se incomode, obrigada. Eu não tenho mais nada a ver com o senhor Kaulitz, você e seus colegas já podem ir - Respondi, estendendo meu cartão para a recepcionista.

- Senhorita, este quarto foi reservado para um período mais longo, ele já foi pago pelo senhor Bill Kaulitz
- Respondeu a moça.

- Bem, então assim que eu sair, ligue para o senhor Bill e diga que seu quarto foi desocupado e que eu o agradeço
- Falei, saindo do hotel.

- Senhorita Maria, eu preciso insistir que devo ao menos avisar ao senhor Tom, as ordens foram claras, nós precisamos mantê-la em segurança - Disse mais uma vez o segurança andando atrás de mim.

- Se eu não estiver perto de Tom eu estarei em segurança e se eu não estiver enganada, o pedido dele era que me mantessem segura enquanto eu estivesse aqui, já que não estarei mais, vocês estão liberados. Muito obrigada - Respondi, enquanto acenava para um táxi que passava em frente ao hotel.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora