Sete

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Gizelly se espreguiçou na cama, percebendo que jamais havia dormido em uma cama tão cheirosa e macia em anos. Bocejou e quando olhou para baixo viu o que já sabia: Sinais de sua ereção matinal.

Seus olhos se arregalaram quando lembrou que Rafaella disse que viria pela manhã, então correu para o banheiro e tomou um banho frio. Escovou seus dentes com a escova que Rafaella havia lhe dado e vestiu a mesma roupa de cedo, afinal não tinha outra. Suas roupas Rafaella havia posto para lavar.

– Heey, você acorda cedo. – Rafaella disse assim que abriu a porta de seu trailer. Ela trancou a porta e abriu a pequena janela, sentindo o sol tocar sua pele ao invadir o ambiente.

– Pois é. Espero que não se importe de eu ter usado seu chuveiro novamente. – Gizelly disse, escorada atrás do balcão. Seus olhos castanhos estavam um pouco irritados, sempre acontecia pelas manhãs devido à sensibilidade de seus olhos perante à claridade.

– Usou a mesma calcinha? – Rafaella perguntou e Gizelly fez uma careta.

– Não usei a calcinha ontem. Eu não gosto de... roupa apertada.

– Por que não me disse? Tenho várias cuecas boxers embaladas. Não uso muito. – Rafaella disse e Gizelly pensou se mesmo assim a cueca feminina não lhe atrapalharia.

– Hm... acho que eu preferiria essas. – Ela disse e Rafaella assentiu, indo para suas coisas pegá-las. Também pegou uma roupa diferente da que Gizelly usava.

– Gosta de calça de moletom?

– Por favor... – Gizelly disse rindo, imaginando que ficaria larga o suficiente para esconder seu pênis, mas se arrependeu quando a vestiu.

Rafaella era um pouco maior mas usava roupa justa, o que levou a calça a ficar um pouco colada, marcando visivelmente seu membro sob a calça.

– Você está bem? – Rafaella perguntou estranhando o fato de Gizelly estar saindo do banheiro de costas.

– Eu só estava admirando a porta de seu banheiro. É linda. – Ela disse, se enfiando atrás do balcão rapidamente.

– Huh, obrigada, eu acho. – Rafaella disse um pouco confusa.

– Então, você e sua namorada se conhecem há muito tempo? – Gizelly perguntou e Rafaella ergueu os olhos do balcão, se levantando e indo até a geladeira.

– Agora é ex. – Informou. – E eu não sei, na verdade, nunca parei para contar.

– Sinto muito pelo término, você parecia querer agradá- la ontem saindo às pressas. – Gizelly falou e Rafaella riu.

– Ontem era sobre algo profissional. Ela odeia atrasos quando vamos fazer experimentos. – Rafaella explicou. – Somos cientistas. Se não fosse pelo experimento eu teria dormido aqui com você.

Gizelly a encarou e Rafaella enrubesceu, percebendo como soou o que havia dito.

– Quis dizer dormir aqui no trailer. Eu no sofá e você na cama. Separadamente. – Se explicou rapidamente e Gizelly riu assentindo.

– Eu já havia entendido. – Gizelly disse, vendo Rafaella começar a preparar o café da manhã sem olhá-la. Gizelly sorriu ligeiramente ao constatar que a maior ainda estava corada.

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Oi :) 

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora