Vinte e cinco

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– Rafaella, Manu disse que viu Gizelly sair de dentro do trailer científico com você esta manhã. – Marcella disse irritada. – O que eu digo é sério! Não quero ela lá.

– Huh, ela só me seguiu e eu saí de lá. – Rafaella deu uma desculpa e Marcella assentiu, franzindo o cenho no momento seguinte ao olhar através da janela do trailer.

– Você está transando com ela, não está? – Marcella perguntou e Rafaella arregalou os olhos.

– O quê? Não! – Disse prontamente.

– Então por que Gizelly está dançando de sutiã em seu trailer? – Marcella indagou e Rafaella olhou para trás, fechando a janela rapidamente.

– Ela é maluca. – Rafaella disse e Marcella negou com a cabeça antes de sair pisando duro. – Heey... – Rafaella chamou entrando no trailer, contudo, se calou ao ver Gizelly só de cueca e sutiã.

– Rafinha, olha só... – Gizelly disse remexendo o quadril, fazendo seu pênis balançar dentro da cueca. – Livre estou, livre sou... – Cantou alegremente. – Saudades que eu estava de cuecas, meu Deus.

– Você é definitivamente maluca. – Rafaella disse rindo.

– Tenho outra: Li-ber-da-de para dentro da cabeça. – Gizelly cantarolou, dançando e apontando na direção de sua cueca.

Rafaella sorriu ao ver Gizelly tão feliz. Manu havia trazido mais cedo as cuecas que ela havia pedido.

– Eu poderia dançar ballet de tão solta e leve que me sinto. – Gizelly disse rindo. – Independência ou morte. – Gizelly disse. – Ops, a espada não levantou.

– Acho que tirei muito sangue de você, por isso está mais doida do que o normal. Deveria descansar. – Rafaella disse e Gizelly riu.

– Posso andar pelada?

– Não! – Rafaella gritou prontamente e Gizelly assentiu.

– Eu só estava brincando. – Gizelly disse.

– Marcella quase te viu pela janela, deveria tomar mais cuidado.

– Desculpe. – Gizelly disse, pegando a camisa que estava sobre o sofá e a vestindo. – Só fiquei feliz pelas cuecas. Muito obrigada.

– Não me agradeça. – Rafaella disse, cruzando os braços e tentando não olhar para o pênis de Gizelly naquela cueca branca maravilhosa.

– Como está tudo? – Gizelly perguntou, vestindo um short de algodão.

– Ainda não consegui converter para um novo DNA, não vai ser tão fácil. – Rafaella disse suspirando. – A menos que você queira Gizellyzinhas correndo por todo o mundo.

– Não! – Gizelly disse rapidamente.

– Não quer filhos? – Rafaella perguntou curiosa.

– Sonho com filhos, mas de uma mulher que esteja comigo e não três mil espalhados ao redor do mundo.

– Entendi. – Rafaella disse assentindo com a cabeça.

– A gente poderia fazer uns. – Gizelly disse e Rafaella a olhou boquiaberta. – Digo, aqui diz que não vai fermento. – Sua respiração voltou ao normal ao ver que Gizelly se referia aos doces que via no livro de receitas aberto sobre a bancada.

– Seria interessante te ver cozinhando. – Rafaella disse sorrindo.

– Não subestime meus dotes culinários.

– Não subestimo seus dotes no geral. – Rafaella murmurou.

– O quê? – Gizelly perguntou e Rafaella negou.

– Nada. Vamos cozinhar! – Rafaella disse animada. – Quem fizer a melhor sobremesa fica sem lavar a louça por uma semana.

– Tão competitiva. – Gizelly disse rindo e Rafaella assentiu, pegando os ingredientes.

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Oi :)

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora