Trinta e dois

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Rafaella abriu a porta de seu trailer exausta e foi para o banheiro tomar um banho antes de ir se deitar. Havia passado o dia fora, mas não resistiu em dar uma olhadinha em Gizelly antes de descansar.

A garota estava quieta, no escuro e com uma mão sobre a barriga. Como sempre ultimamente ela estava somente de cueca e Rafaella deduziu que ela havia tomado banho pois a cueca desta vez era preta.

A maior se aproximou da cama e se inclinou, depositando um beijo no rosto de Gizelly, mas quando ia sair ouviu Gizelly murmurar seu nome.

– Te esperei por horas, mas você não vinha.

– Pensei que já estava dormindo. – Rafaella disse baixo, se sentando na beira da cama.

– Estava um pouco ansiosa para a conversa. -- Gizelly disse e Rafaella assentiu.

– Podemos conversar amanhã se...

– Não fuja de mim. – Gizelly pediu rapidamente em um tom quase suplicante e Rafaella suspirou.

– Então... – Rafaella disse, soltando um riso envergonhado. O ambiente estava bem escuro, mas ela podia ver o rosto de Gizelly voltado para si.

– Acho que a gente não tem muito o que falar. – Gizelly disse se sentando.

Rafaella sentiu seu coração querer explodir quando sentiu os lábios de Gizelly relarem os seus com delicadeza.

A menor parou ali, esperando a confirmação de Rafaella, sentindo seu hálito fresco e quente acariciar seu rosto e quase vibrou de empolgação quando sentiu Rafaella repetir o gesto, se inclinando e tomando seus lábios em um beijo, dessa vez, mais profundo.

A mão de Gizelly foi para a nuca de Rafaella e a de Rafaella foi para um pouco abaixo dos seios de Gizelly. A menor gemeu de satisfação quando sentiu Rafaella mordiscar seu lábio inferior antes de aprofundar novamente o beijo.

O braço livre de Gizelly puxou Rafaella mais para cima da cama, fazendo a morena se deitar sobre ela enquanto suas costas tocavam o colchão.

– Demorou semanas, mas finalmente nos beijamos de novo. – Gizelly murmurou e Rafaella sorriu contra sua boca.

– Pois é. – Rafaella disse, plantando um beijo demorado nos lábios de Gizelly antes de suspirar. – Vou dormir. Passei horas naquele trailer ajudando Marcella com algumas coisas e estou realmente exausta.

– Tudo bem, bons sonhos. – Gizelly disse, inalando fortemente o cheiro no pescoço de Rafaella antes de depositar um beijo estalado na região.

– Você precisa me soltar para eu poder ir. – Rafaella disse rindo.

– Você vai dormir aqui comigo. – Gizelly disse, vendo Rafaella franzir os olhos. – Aquele sofá é duro e você sabe disso.

– Só por isso está me chamando para dormir com você? – Rafaella indagou.

– E está pensando em negar só porque estou de cueca? – Gizelly rebateu e Rafaella riu.

– Argh. Está bem, durmo aqui com você. – Rafaella disse, retirando seus chinelos do pé e se deitando no canto, virada para a parede. – Boa noite, Gi.

– Boa noite, Rafinha. – Gizelly disse. Queria abraçá-la e dormir juntinha, contudo não sabia até que ponto chegava o limite de Rafaella e por isso apenas chegou o mais próximo possível do perfume da garota, sem jamais relar em seu corpo.

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Veio aí!

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora