Vinte e quatro

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Rafaella andava para lá e para cá em seu trailer, Gizelly já levava quase meia hora naquele banheiro e ainda não havia saído. A maior resolveu caminhar até a porta e dar três batidas.

– Está tudo bem aí? – Rafaella perguntou, colocando o ouvido próximo da porta para tentar ouvir algo.

– Não funciono sob pressão. – Gizelly reclamou do outro lado da porta.

– Mas eu saí, fiquei vinte minutos lá fora e nada. – Rafaella rebateu.

– Mas mesmo assim eu sei que você sabe que estou me masturbando, Rafaella. Não consigo. – Rafaella suspirou e mordeu seu lábio inferior.

– Nem vendo os vídeos que coloquei no computador para você ver? – Rafaella tentou novamente.

– Nem assim. – Gizelly disse, com uma mão em seu membro, sentada no chão do banheiro encostada na porta. Estava tentando a todo custo endurecer, mas estava difícil.

– Bem, só... Imagine que alguma garota que você ache muito atraente está distribuindo beijos por seu pescoço. – Rafaella disse, tendo o silêncio como resposta.

– E o que mais? – Gizelly disse após alguns segundos

–  Não sei. – Rafaella disse rindo desconcertada. – Imagine que ela colocou a mão por cima de sua calça e segurou com vontade.

– Está funcionando. – Gizelly disse animada e Rafaella mordeu seu lábio inferior, se encostando na porta e arrastando suas costas pela mesma até estar sentada no chão.

– Ótimo. – Rafaella disse.

– E o que mais? – Gizelly disse e Rafaella suspirou.

– Vou ter que narrar uma cena sexual para você?

– Rafa, eu preciso de uma ajudinha. – Gizelly disse e Rafaella assentiu.

"Tudo pelo bem da ciência." Pensou.

– Eu não sou muito boa nisso de palavras, muito menos quando envolve um pênis, então vou tentar o meu melhor. – Rafaella disse.

– Certo. – Ela ouviu Gizelly dizer e fechou os olhos, tentando imaginar a cena para conseguir instruir melhor a imaginação da outra.

– Imagina que ela te beija, de uma forma lenta e quente. – Rafaella começou. – Tão quente que faz seu coração acelerar e seu fôlego desaparecer. – Gizelly fechara seus olhos também e a imagem de Rafaella lhe beijando surgiu em sua mente.

– Eu gosto desses beijos. – Gizelly disse e Rafaella notou a voz dela um pouco diferenciada.

– Agora ela está abrindo os botões de sua bermuda...

– Não estou de bermuda, Rafaella.

– Argh. De sua calça, eu quis dizer calça. – Rafaella disse com veemência. – E tirando seu membro para fora, envolvendo uma mão nele enquanto ela te beija ainda mais intensamente.

Rafaella mordeu o próprio lábio, estava ficando excitada com aquilo.

– Imagina que ela começou a movimentar as mãos em um sobe e desce lento e gostoso, enquanto morde a beira de seu lábio com força. – Disse em um tom sensual. – Diz para mim como ele está, Gizelly? – Gizelly gemeu baixinho ao ouvir o tom de voz de Rafaella.

– Duro. Bem duro. – Gizelly disse, massageando seu membro imaginando que era a mão de Rafaella.

– Assim que ela quer ele. – Rafaella disse em um suspiro pesado. – Agora imagine que ela passa o dedo pela ponta e distribui seu pré gozo por todo seu membro, para logo afastar o cabelo para trás, se abaixar e passar a língua na sua glande. – Rafaella cruzou as pernas ao ouvir Gizelly gemer baixinho do outro lado da porta.

– Estou quase... continua... – Gizelly disse com a respiração ofegante, acelerando o movimento de suas mãos.

– Agora ela passa a língua por toda a sua deliciosa extensão antes de afundar seu pênis na boca dela, chupando seu membro com devoção enquanto acaricia suas bolas com a outra mão. – Ver filme pornô serviu para algo, pensou Rafaella.

– Rafaella…

– Sim?

– Eu vou...

– Isso, Gizelly… goza na boca dela. – E esse foi o estopim para Gizelly posicionar o recipiente e gozar intensamente.

– Rafa...oh...

Tudo ficou mudo por alguns instantes e Rafaella pensou se Gizelly a estava chamando ou se havia pensado nela como a garota de sua imaginação.

– Consegui. – Gizelly disse, fechando o potinho e lavando no lavatório as partes que havia sujado do lado de fora dele.

Gizelly abriu a porta e entregou o recipiente para Rafaella, que fitou Gizelly por alguns segundos e mordeu seu próprio lábio, descendo os olhos até o meio das pernas de Gizelly.

– B-bom trabalho. – Rafaella disse corando, saindo dali para ir para seu local de trabalho no mesmo instante.

Gizelly só não entendeu por que Rafaella estava corada e com aquele olhar intenso. Será que ela se sentiu mal ao ouvir Gizelly gemer? Se perguntou.

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O que a Rafa não faz pela ciência hahaha

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora