– São três anos de trabalho perdido, Rafaella, três anos. – Marcella disse irritada.
– Eu realmente sinto muito. Gizelly não sabia. A culpa foi minha, na verdade. Quis brincar um pouquinho e não expliquei que...
– Não defenda esse ser humano. – Marcella disse quase vermelha de raiva. – Eu mal posso olhar para ela.
– Sinto muito. – Gizelly disse, se escondendo atrás de Rafaella ao ver Marcella dar um passo à frente.
– Eu não quero você aqui dentro. – A morena disse furiosa. – Três anos jogados no lixo.
– Talvez não prestasse o que estava fazendo. Às vezes estão procurando no lugar errado. Três anos e não deu em nada, não me parece algo produtivo. – Gizelly disse inocentemente e Rafaella fechou os olhos ao ver Marcella prender a respiração.
– Gizelly cale-se. – Rafaella pediu baixo.
– Dê o fora. Anda! Já! – Marcella gritou, apontando a saída para Gizelly. – E você trate de limpar tudo isso.
– Ela está me ajudando, estou machucada. – Rafaella disse, vendo Marcella suspirar e se aproximar mais de Gizelly.
– Veja bem... – Marcella disse, afastando Rafaella e apontando o dedo no estômago de Gizelly. – Você tem até o amanhecer para ajudá-la e depois dê o fora. – Ela disse e Gizelly assentiu freneticamente.
– Ela parece um monstro assustador. – Gizelly disse assim que Marcella saiu dali. – E olha que tem uma carinha fofa. – Rafaella gargalhou ao ouvir aquilo.
– Ela sabe ser assustadora. – Rafaella disse, se virando para Gizelly. – E também sabe interromper momentos... – Gizelly, que olhava para a porta até então, voltou a olhar para Rafaella.
– Ah é? – Gizelly perguntou, sentindo seu corpo tremer de ansiedade e de medo ao mesmo tempo, afinal estava entrando em um jogo perigoso.
– Sim, se lembra onde havíamos parado? – Rafaella perguntou, mordendo o lábio inferior e Gizelly suspirou.
Que se danasse o mundo, que idiota evitaria beijar aquela mulher linda?
– Bem aqui. – Gizelly disse com a voz ligeiramente mais rouca, prensando Rafaella na bancada antes de acariciar seu rosto e colar suas bocas.
Rafaella gemeu de satisfação ao sentir a língua de Gizelly invadir sua boca e fincou os dedos na camisa dela, puxando mais o corpo de Gizelly para perto de si. A maior manteve o espaço suficiente para Rafaella não sentir nada ali embaixo, mas quando Rafaella arranhou suas costas por cima da blusa ela se afastou lentamente.
Não correria o risco de as coisas esquentarem e seu membro dar sinais de vida.
Rafaella deu-lhe mais um selinho e olhou em volta.
– Vamos porque ainda temos trabalho. – A maior disse sorrindo e Gizelly assentiu.
Pela primeira vez ela se sentiu estranhamente triste por não poder ir mais a fundo com alguém.
E não era sobre a falta de sexo que ela estava se lamentando.
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Oi :)
Veio aí o primeiro beijo.
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O último pênis - Girafa
FanfictionQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só restam mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Cont...