Vinte e um

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O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de Rafaella acordou Gizelly de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Marcella chamando por Rafaella.

Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Marcella parecia querer assassinar Gizelly com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.

Gizelly se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de Rafaella. Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. Gizelly suspirou e se agachou ao lado da cama.

Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.

– Rafaella? – Gizelly chamou baixinho, removendo uma mecha de cabelo do rosto da maior. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, Gizelly sempre fugia. Achava errado deixar Rafaella se apegar a ela, sendo que não poderiam ir mais além.

– Hm? – Rafaella murmurou ainda de olhos fechados.

– Rafinha, a poderosa mulher hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. – Gizelly disse baixo, mas Rafaella permaneceu de olhos fechados.

Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que Gizelly não resistiu em plantar um beijo no pescoço de Rafaella, algo que fez Rafaella sorrir ainda de olhos fechados.

– Acho que mais um desses me faz abrir os olhos. – Rafaella disse e Gizelly riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Rafaella respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes castanhas lhe fitarem.

– Marcella está te chamando. – Gizelly disse e Rafaella assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. – Posso ir tomar um banho primeiro?

– Fique à vontade. – Rafaella disse, vendo Gizelly se levantar e caminhar para longe. A maior não pôde deixar de notar que a bunda de Gizelly ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.

Tudo em Gizelly gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la Gizelly deixava. Rafaella não entendia, mas respeitava a decisão da garota.

Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da outra. Gizelly, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que Rafaella havia saído, jogou a almofada no sofá.

Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver Rafaella parada em sua frente.

A primeira coisa que os olhos de Rafaella enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível, Gizelly sentiu o pavor a dominar e Rafaella trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.

– Gizelly... – Rafaella começou, porém não sabia o que dizer. Gizelly fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.

– Eu não sei o que dizer. – Gizelly disse e Rafaella a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.

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Até a próxima!

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora