– Está gostoso assim? – Rafaella perguntou e Gizelly assentiu.
– Delicioso.
– Manu costuma odiar. – Rafaella respondeu rindo e Gizelly discretamente se permitiu analisar a beleza da mulher sentada do outro lado do balcão.
– Eu prefiro com menos açúcar, igual você faz. – A menor disse e Rafaella subiu seu olhar, sorrindo singelamente e enrubescendo levemente.
– Por que me olha assim? – Rafaella perguntou e Gizelly meneou a cabeça.
– É que você é muito bonita. – Gizelly disse sinceramente. – Não estou acostumada com esse grau de beleza.
– É porque não deveria ter tido um espelho por perto. – Rafaella disse sorrindo e Gizelly se levantou, dando a volta no balcão sem jamais sair da vista de Rafaella.
– Não resisti. – Gizelly sussurrou, parando bem na frente de Rafaella e virando sua cadeira para ficarem cara a cara. A maior prendeu seus olhos nos lábios de Gizelly por pouco tempo, pois Gizelly se enfiou no meio das pernas de Rafaella, prensou seu corpo contra o da outra garota e a puxou para um beijo doce, devido ao pudim de pão que comiam. Rafaella envolveu seus braços ao redor de Gizelly e arrastou as unhas em sua nuca, sentindo o corpo se acercar ainda mais ao dela, se fosse possível.
Com um gemido de satisfação baixinho, Rafaella encerrou o beijo e deu um selinho demorado na garota.
– Sabia que você é a primeira pessoa que beijo mais de uma vez? – Gizelly perguntou e Rafaella abriu a boca surpresa.
– Estou tirando todas as suas virgindades? – Rafaella brincou, mas logo corou ao perceber o que teria, implicitamente, sugerido.
– Parece que sim. – Gizelly disse sorrindo. Ela sentiu vontade de fazer mais uma de suas brincadeiras, mas a que passou por sua mente seria muito desrespeitosa, então se calou.
O barulho de três batidas da porta fez Gizelly se afastar.
– Já vai! – Rafaella gritou e logo deu um tapa na bunda de Gizelly. – Vá vestir uma roupa para cobrir essa bunda grande. – Ela disse baixo e rindo, Gizelly obedeceu.
– Intimidade é uma arma perigosa. – Gizelly brincou enquanto se afastava.
– Já descobri tudo, Rafaella. Como pôde fazer isso comigo? – A voz de Manu quando Rafaella abriu a porta era carregada de dor.
– Do que... está falando? – Rafaella perguntou, sentindo todo o sangue de seu corpo se concentrar em seu rosto.
– De você se juntar com a Gizelly para fazer sobremesas e não me convidar. Que espécie de amiga é você? – Rafaella soltou o ar que nem sabia que prendia e riu.
– Hoje eu fiz pudim de pão. Você odeia. – Rafaella disse e Manu negou com a cabeça.
– Você nunca faz só pudim de pão. – Manu disse e Rafaella sorriu.
– Tem razão. Fiz bolo de chocolate para mais tarde.
– Bem, "mais tarde" chegou. – Manu disse e Rafaella colocou a cabeça para dentro do trailer apenas para ver que Gizelly já estava vestida.
– Entre, lombriguenta. – Rafaella disse finalmente e Manu sorriu, invadindo o local apressadamente.
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Oi :)
Sem revisão 😘
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O último pênis - Girafa
FanfictionQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só restam mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Cont...