Cinquenta

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– E vão ficar todas olhando o meninão? – Gizelly perguntou e Rafaella assentiu.

– Desculpe, elas levam os estudos a sério. – Rafaella disse. – Se não quiser eu falo com elas e...

– Não tem problema, ele é tímido, mas é gentil. – Gizelly disse e Rafaella sorriu.

– Vou estar do outro lado do vidro. – Rafaella disse e Gizelly assentiu e puxando- a para um beijo antes de soltá-la e retirar a cueca e o sutiã, se deitando e sentindo seu corpo entrar na enorme máquina branca que, em seus pensamentos, era um foguete.

Um plano secreto para mandar o único pênis para o espaço.

– Gizelly tem a atividade cerebral muito alta. – Marcella disse ao checar suas ondas cerebrais, estranhando. – Além da média.

– Você que se aprofundou nisso, então explica. – Manu disse, estava de braços cruzados mais atrás de Marcella e de Rafaella.

– Ela tem o cérebro hiperativo.

– Isso é normal, não é? – Rafaella indagou e Marcella negou.

– É normal ser hiperativo e não ter 100% do cérebro assim. Ela pode ser preguiçosa e lenta, mas seu cérebro não para nunca de pensar muito rápido. – Marcella disse suspirando. – Parece que o vírus a afetou também. – Marcella disse e Rafaella congelou no lugar.

– O quê? – Perguntou em pânico.

– Calma, não parece ser algo perigoso. É só... diferente. – Marcella disse e Rafaella suspirou aliviada. – Ela pode dizer qualquer coisa que venha à mente dela e parecer "boba" por isso. Ela pode também ter pensamentos anormais, mas é ligeiramente acima da média, então não afeta todo o resto. – Marcella disse. – Talvez por pensar demais com medo, no banheiro, seu cérebro tenha se esgotado e a deixado tonta.

– Pode ter sido isso. – Rafaella disse.

– Ela costuma falar muita asneira realmente, eu mesma já presenciei isso. – Marcella disse.

– Pensei que fosse só o jeito dela. – Rafaella disse surpresa.

– E é, só pode ser exagerado às vezes. – Marcella disse.

– Tipo arrancar o pênis para fora no meio de um matagal? – Rafaella perguntou e Manu abriu a boca surpresa.

– Conta tudo. Quero saber agora. – Manu disse animada e Rafaella riu.

– Foi basicamente isso mesmo. Ela arrancou o pênis para fora alegando que ele não morreria devido ao vírus. – Rafaella disse.

– Ela simplesmente tirou ele para fora? – Ana perguntou rindo.

– Não é como se eu... hum... não tivesse visto antes disso.

– Sortuda. O último pênis no mundo e você o pegou para você. – Marcella resmungou rindo e Rafaella a olhou surpresa... – Pensei alto, ignorem. – Ela disse corada e Rafaella assentiu.

– Podemos ver de perto? – Manu perguntou e os olhos de Bianca brilharam.

– Sinceramente eu não gostaria disso. – Rafaella falou. – Mas é ela que tem que dizer isso, não eu.

– Yes. Vou chantagear com fatos de sua adolescência. – Manu disse animada.

– Rafaella... – A voz de Gizelly pelo microfone chamou a atenção delas. – Já posso sair desse negócio?

– Marcella vai te trazer para fora. – Rafaella disse no microfone e Marcella assim o fez.

– Por que elas estão olhando assim para ele? – Gizelly perguntou quando todas se aproximaram.

– Elas querem ver ele mais de perto. Poderia dizer não, por favor? – Rafaella pediu e Gizelly sorriu.

– Ele realmente fica lisonjeado, mas prefiro que só a Rafa o veja. – Gizelly disse, sentindo Rafaella jogar uma toalha em seu corpo.

– Te pago um mês do que você quiser e te conto tudo o que quiser saber sobre a Rafa. – Gizelly piscou ao ouvir Manu, tentada pela informação.

– Te conto tudo o que você quiser saber sobre mim sem precisar dessa exposição. – Rafaella rebateu e Gizelly sorriu.

– Precisamos conhecer mais a fundo nosso material de estudo para convertermos seu DNA e vocês poderem fazer nenêm. – Manu rebateu e os olhos de Gizelly brilharam.

– Vários deles? – Gizelly perguntou animada.

– Lembre-se de que eu que vou sofrer a dor do parto, então vamos com calma. – Rafaella disse sorrindo.

– O mundo precisa encher novamente. Podemos ter uns quinze filhos. – Gizelly sugeriu balançando as sobrancelhas para Rafaella.

– Jesus me defenda. – Rafaella disse rindo e Gizelly olhou para Manu.

– Te ajudo a convencer ela com isso. – Manu disse e Gizelly assentiu.

– Está bem, mas não toquem. Só a Rafa pode. – Gizelly disse para tranquilizar sua namorada antes de ver todos os olhos sobre seu pênis assim que ela puxou a toalha.

– E as bolas? Queremos ver. – Manu disse e Gizelly olhou para Rafaella.

– Avalie o perímetro com ela rapidamente porque estou envergonhada. – Gizelly disse e Rafaella riu, tocando o pênis de Gizelly antes de subí-lo para mostrar os testículos.

Foi o único toque necessário para Gizelly sentir o princípio de uma semi ereção. Os toques de Rafaella a deixavam assim.

– Tudo bem, já viram. Agora chega. – Gizelly disse e Rafaella a cobriu rapidamente, tendo sentido o motivo do desespero de Gizelly. Ela ficaria completamente dura rapidamente.

– Acho que sou lésbica mesmo. – Manu disse e Rafaella riu.

– Agora com licença que Gizelly precisa se vestir. Já viram muito da minha namorada e acho bom terem guardado na memória, porque não vão ver outra vez. – Rafaella disse, vendo todas saírem enquanto juntavam as ideias.

– Obrigada. – Gizelly respondeu sorrindo, se sentando e Rafaella se inclinou para beijá-la.

– Eu disse que teria um monte de mulher. – Rafaella disse. – Não deveria ter mostrado.

– São como médicas. Não olharam com desejo, senão por curiosidade e eu falei que quero te ajudar com isso.

– Elas verem seu pênis não ajudou na ciência, garanto. Só na curiosidade aguçada delas.

– Elas quase me viram ficar dura na sua mão. Eu morreria de vergonha.

– Elas não são cegas. Tenho certeza que viram ele querendo acordar.

– Já pode comprar os óculos escuros dele, porque a mulherada já tem. – Rafaella riu.

– Vá se vestir. – Rafaella pediu, sentindo Gizelly enlaçar seu corpo com os braços, puxando-a para o meio de suas pernas com vontade. – Para com isso. – Ela murmurou mordendo o próprio lábio ao sentir o membro semi ereto tocar sua barriga. – Aposto cem dólares que a curiosa da Manu está nos olhando pelo vidro.

– Rude. – A voz de Manu ecoou no lugar e Gizelly riu antes de se enrolar na toalha e ir se vestir.

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Só pra vcs não ficarem sem att.

E estamos entrando na reta final...

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora