Doze

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– Rafa, chega de ver pênis. – Manu disse após duas horas ali no balcão. Gizelly comia uma maçã tranquilamente enquanto assistia as duas interagirem.

– Precisamos descobrir o que levava ele a se estimular, quem sabe deciframos.

– Isso é loucura. – Manu disse. – Era só você segurar assim. – Ela disse, simulando segurar um pênis. – E balançar assim. – E simulou estimular o membro. Rafaella gargalhou com a cena. – É só ver vídeo pornô.

– Não estou falando da forma que estimula ele assim, idiota. – Rafaella disse rindo. – Não é sobre adivinhar a textura dele na sua boca, ou a forma que ele penetra uma vagina, ou a profundidade que chega, ou quantas vezes consegue ejacular, é sobre como acontece tudo na genética.

Gizelly se remexeu na cadeira, sentindo seu pênis semi ereto ao ouvir aquelas palavras de Rafaella. Se portava como uma adolescente que não sabia controlar uma ereção? Sim, mas Rafaella mexia com ela de uma forma intensa e o fato de nunca ter transado e de quase sempre ter vivido longe de mulheres ajudava em não saber controlar suas ereções.

De repente Gizelly já não ouvia sobre o que falavam, apenas acompanhava a boca rosada de Rafaella se movimentar. Não pôde deixar de imaginar aquela boca ao redor de seu pau, porém seu pensamento foi interrompido pela risada alta de Manu.

– Gizelly, estou vendo você devorar Rafaella com os olhos. – Manu alertou. – Tenho certeza de que se você tivesse um pinto, provavelmente estaria duro.

Gizelly paralisou ao ouvir aquilo. Levou sua mão livre disfarçadamente até seu membro e o apertou, sentindo que estava duro realmente.

– Hey, eu estava brincando. – Manu disse ao ver que a garota havia perdido o restante da cor que havia em seu rosto.

– Eu sei. – Gizelly disse, sorrindo amarelo para tentar disfarçar.

– Acho que já vou. Cansei de ver pênis. – Manu disse rindo, se levantando e se espreguiçando. – Precisamos fazer isso no trailer científico. Que tal amanhã?

– Perfeito. –  Rafaella disse. – Vou aprofundar os estudos e amanhã vamos para lá.

– Gizelly, foi um prazer te conhecer. – Manu disse, sendo acompanhada por Rafaella até a porta. A maior saiu junto com a baixinha e Gizelly viu a oportunidade perfeita de correr para o banheiro. Por isso deixou sua maçã sobre o balcão e se levantou e deu alguns passos, porém parou ao ouvir a porta ser reaberta.

Sua primeira reação foi se jogar no chão, gemendo de dor ao ter batido os seios no chão, apenas para evitar não bater seu membro ereto, doaria mil vezes mais, ela tinha certeza.

– Heey, você está bem? – Rafaella perguntou preocupada e Gizelly assentiu.

– Vou ficar. Que tal trazer outra amiga para eu conhecer? – Gizelly disse, ainda de bruços no chão.

– Tem certeza? – Rafaella perguntou confusa e Gizelly assentiu. – Bem, vou chamar a Marcella então. Já volto. – Rafaella disse, saindo pela porta.

Gizelly aproveitou e correu para o banheiro, agradecendo a Deus mentalmente por ter pensado em uma desculpa que distraísse Rafaella rapidamente.

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Oi :)




O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora