Vinte e três

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– Você tem aflição? – Rafaella perguntou quando viu Gizelly fechar os olhos fortemente enquanto ela iria tirar seu sangue.

– Descobri agora que sim. – Gizelly disse e Rafaella assentiu, se abaixando em frente a ela, que estava sentada.

– Eu sei que disse que você pode nos ajudar, mas não percebi que eu posso ter te forçado a isso inconscientemente. – Rafaella disse, se apoiando nas pernas de Gizelly. – Quer fazer isso ainda? Vou respeitar sua decisão.

– Vamos, Rafaella, é só um medo bobo. – Gizelly disse rindo. – Confio em você para isso.

– Nenhum medo é bobo. Eu posso soltar tudo agora mesmo e irmos beber cerveja, se quiser. – Rafaella propôs.

– Primeiro tire meu sangue, depois vemos a cerveja. – Gizelly disse e Rafaella assentiu, se levantando. – Sabe de uma coisa boa, Rafaella?

– O quê? – Rafaella perguntou, vendo Gizelly fazer uma careta de dor ao sentir a agulha afundar em sua pele.

– Agora poderei andar tranquilamente. Se você soubesse como é horrível esconder algo do seu corpo você me entenderia. – Gizelly disse rindo e Rafaella assentiu.

– Vou mandar Manu trazer algumas cuecas para você, da cidade. Até que enfim aquelas mercadorias fechadas vão servir para algo. – Rafaella disse sorrindo, retirando a agulha da pele de Gizelly.

– Eu e o Meninão agradecemos. – Rafaella franziu o cenho até entender e cair na gargalhada.

– Você chama seu pênis assim?

– Sim, ele ainda é um menino. Bobo demais e rebelde. Quase nunca me obedece. – Gizelly falou.

– Certo. Isso é estranho. – Rafaella disse rindo. – Você já... transou com alguma garota? Se cuidou ou acha que ela pode ter engravidado? – Rafaella perguntou, levando a amostra para o microscópio. – Porque talvez a criança possa ser um menino, mais chances do mundo já está renascendo por aí em algum lugar.

– Huh, o único buraco que meu pau entrou foi o de uma almofada. – Rafaella se virou para ela pasma.

– Enfiou seu pau em uma almofada?

– Eu queria saber a sensação, já que não transaria com ninguém e como nos livros descrevem como "um lugar macio" Eu fiz um pequeno furo na almofada de algodão e enfiei meu pau lá.

No instante seguinte Rafaella explodiu em uma gargalhada alta.

– Não ria, o algodão me penicou e fiquei com alergia por uma semana. – Gizelly disse, fechando a expressão em seu rosto quando viu que Rafaella ainda ria.

– Desculpe. – Rafaella pediu, limpando a garganta. – Então é virgem. Certo. – Rafaella disse, olhando pelo microscópio por algum tempo antes de finalmente sorrir. – Sem contaminação. Preciso de outro favor agora. – Rafaella disse mordendo seu lábio inferior e Gizelly assentiu.

– Qualquer um. – A maior andou até o canto do local e voltou com algo nas mãos.

– Preciso que ejacule aqui dentro para mim.

– Tipo, me masturbando? – Gizelly perguntou e Rafaella riu.

– Sim. Acha que pode fazer isso?

– Posso tentar. – Gizelly disse, pegando o pequeno recipiente transparente da mão de Rafaella, que estava embalado em um plástico.

– Boa sorte! – Rafaella disse rindo e Gizelly assentiu, indo até o trailer de Rafaella.

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Não aguento essa Gizelly 😂

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora