Quarenta e oito

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Gizelly piscou lentamente, vendo os olhos das garotas enegrecerem e suas presas afiadas e pontudas ficarem à mostra.

Em questão de segundos todas pularam em Gizelly, cravando suas presas afiadas em suas veias e sugando seu sangue.

Até a última gota.

– Gizelly! – O grito agudo de Rafaella trouxe ela para a realidade, notando que as garotas ainda estavam no mesmo lugar, com os olhos vidrados em seu pênis. – Para o banheiro! Agora! – Rafaella disse seriamente, vendo a garota sorrir amarelo antes de virar e dar a bela visão de seu traseiro grande ao ir para o banheiro.

– Que merda é essa, Rafaella? – Marcella perguntou irritada. – Você tem a porcaria da solução aqui, bem embaixo no nosso nariz, e não nos contou nada?

– Ela pediu para...

– Dane-se o que ela pediu! – Marcella rebateu. – Mande-a se vestir. Vamos levá-la para os laboratórios.

– Não, nós não iremos. – Rafaella rebateu com a voz um pouco mais alta.

– Iremos sim! – Marcella retrucou e Rafaella fechou os punhos.

– Eu disse a ela que não deixaria que fizessem nada com ela e, nem que para isso eu precise sumir do mundo, você não vai tocar nela. – Rafaella contestou.

– Oh meu Deus, benzinho, você se apaixonou. – Bianca disse e todas fitaram Rafaella.

– Eu... – Rafaella engoliu em seco. Droga, ela não mentiria. – Sim. – Confessou olhando para baixo.

– Como pôde? Ela é uma desconhecida praticamente. – Marcella disse no calor do momento. – Você quer todo o reconhecimento pela descoberta, não é? – Rafaella trincou o maxilar e a fuzilou com os olhos.

– Assim que eu descobrir essa merda coloco o reconhecimento no seu rabo. – Rafaella disse irritada. – Eu só a quero protegida e feliz, além do mais não vou sair pelo mundo distribuindo filhos da minha namorada para todas as desesperadas por uma criança.

– Namorada? – Manu falou dessa vez. – Eu sabia que daria nisso! – Ela disse batendo palmas de entusiasmo, mas logo suspirou ao ver o olhar severo de Marcella.

– Eu estou a favor de Rafaella. Podemos tentar juntas descobrir como é a conversão do DNA. – Ana disse e Rafaella sorriu agradecida.

– Estou com a benzinho também. – Bianca disse. – Além do mais ela me perguntou sobre isso e eu tenho algumas coisas já para nossos testes. – Bianca disse olhando para Rafaella. – Não acredito que não desconfiei.

– Sou time cabeçuda também. – Manu disse e sorriu sugestivamente para Rafaella. – Que pedaço de carne era aquele? Você vai ter que me deixar ver de perto. – disse rindo Manu.

– Mah? – Bianca chamou e a mais baixa cruzou os braços.

 – Não posso trair a ciência.

– E pode trair uma amiga? – Rafaella disse irritada e Marcella suspirou.

– Está bem, mas eu não gosto de sua namorada e precisaremos sim ir para os laboratórios usar escondidas. Precisamos de uma análise profunda.

– Certo. Obrigada. – Rafaella disse abraçando Marcella. Ela, no fundo, sabia que a amiga era certinha demais, mas que cederia.

– Cadê ela falando nisso? – Rafaella se perguntou. – Se ela saiu pelada ela deveria ter esquecido a cueca.

– Para isso as cuecas. – Manu disse, sentindo sua ficha cair. – Você já cavalgou naquela coisa?

– Ainda... não. – Rafaella disse enrubescendo instantaneamente.

– Eu duvido. – Ana disse rindo e Rafaella franziu os olhos.

– Não quero engravidar agora.

– Mas deveria, é tipo o fim do mundo. Uma criança seria uma esperança. – Marcella disse e Rafaella assentiu.

– Sim, mas, sabe... Queria terminar isso de converter o DNA primeiro 

– E por isso ainda não... – Manu deixou a pergunta no ar.

– Já avançamos, mas o carro ainda não entrou na garagem, sabe? – Rafaella franziu o cenho. Andar com Gizelly a estava deixando com frases idiotas. – Eu precisaria de uns dias.

– Não transaram, mas ela desfila pelada pela casa? – Bianca perguntou sorrindo sugestiva e Rafaella suspirou.

– Não quero ficar comentando sobre a minha vida sexual, mas a gente quase transou ontem a noite. Só que na hora lembrei que eu poderia engravidar e meio que preciso de uns dias para... fazer... anticoncepcionais. – Rafaella disse, constrangida o suficiente para Manu sorrir satisfeita.

– Ande, vá buscá-la. – Marcella disse e Rafaella assentiu, se aproximando do banheiro.

– Gizelly? – Chamou deixando algumas batidas na porta, mas não obteve resposta e então decidiu empurrar e para a sua sorte não estava trancada. – Oh droga!

Rafaella reclamou ao focar os olhos em Gizelly, correndo em direção ao corpo desacordado no chão, que tinha na cabeça um pequeno ferimento que sangrava.

–Gizelly! – Rafaella chamou novamente, sacudindo a garota nua. Ao ver que todas as cabeças se colocaram na porta do banheiro, Rafaella cobriu o corpo de sua namorada com a toalha antes de olhar para o rosto pálido a sua frente.

E agora? Se perguntava se remoendo em seu interior. Mas que merda tinha acontecido?

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Talvez eu volte...

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora