Dez

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Quando as orbes castanhas se abriram, Gizelly entrou em pânico. Na mesinha ao seu lado estava sua pilha de roupas secas. Será que Rafaella havia visto algo?

Nunca se odiara tanto por ter um maldito pênis e jamais havia reparado antes na quantidade de vezes que ele endurecia ao longo do dia.

Ficou calma quando viu que estava de lado, de costas para a porta, então não daria para ver sua ereção em sua roupa. Que horas deveriam ser? Afinal deu tempo de Rafaella lavar suas roupas e das mesmas secarem no sol.

– Hey, a dorminhoca acordou. – Rafaella disse, fazendo Gizelly cobrir seu sexo para esconder de Rafaella.

– Desculpe, poderia ter me acordado. – Gizelly disse e Rafaella negou.

– Não se preocupe, eu tenho a mania de acordar cedo, não se sinta mal por isso. – Rafaella disse e Gizelly assentiu. – Teve ressaca?

– Não. Quer ajuda em algo? – Gizelly perguntou, se sentando e coçando seus olhos.

– Não é necessário. Oh, hoje Manu quer vir aqui, porque quer falar algo longe de Ana e lá não é possível. Você tem algumas opções. – Rafaella disse rindo. – Pode fugir daqui por algumas horas, pode se trancar no banheiro e por último, não menos importante, pode ficar e então contamos a ela sobre você.

– Você quer mesmo que isso aconteça, hm? – Gizelly disse rindo e Rafaella assentiu freneticamente. – Tudo bem, vamos contar sobre mim.

– Yaah. – Rafaella comemorou, batendo palminhas de empolgação. – É, hm, sobre ontem... – Rafaella ficou tensa de repente. – Eu queria me desculpar se fui muito ousada. A bebida me deixa um pouco fora de mim.

– Eu, definitivamente, não tenho do que reclamar sobre ontem. – Gizelly disse sorrindo e Rafaella assentiu.

– Vou recolher mais algumas roupas e já volto para preparar algo para comermos.

Gizelly assentiu e viu a maior sair do trailer.

Ela aproveitou tal saída e disparou para o banheiro, levando suas roupas. Tomou um banho frio para acalmar sua excitação, que não havia abaixado nem ao urinar e finalmente, ao sair do banho, vestiu suas roupas novamente.

Se sentiu completamente bem, a calça verde musgo era totalmente larga na frente, dando espaço para Gizelly poder caminhar livremente sem ser descoberta ou sem precisar andar de costas, ela havia sido feita por sua mãe.

Gizelly só precisava tomar cuidado para não ficar excitada, porque a calça não podia escondê-la em tais condições.

Ela passou a mão pelos cabelos molhados e caminhou até a janela do trailer. Seu olhos analisaram o azul do céu e então ela sorriu, descendo o olhar para Rafaella, que estava concentrada em recolher as roupas. Um suspiro involuntário ocorreu, Rafaella era dona de uma beleza natural e estonteante. Chacoalhou a cabeça quando viu na direção que ia, não poderia pensar nela daquela forma. Não podia.

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Oi :)

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora