Trinta e nove

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Feliz Girafa Day ❤️

Rafaella estava parada havia alguns minutos analisando Bianca. Queria perguntar algo, mas estava com medo da garota desconfiar.  Rafaella sabia que Bianca não era tão bobinha em seus gestos e ações, porém era demasiadamente inteligente quando se tratava de ciência.

– Bianca ? – Rafaella chamou quando finalmente juntou coragem para falar.

– Pensei que não fosse falar nunca. – A garota disse rindo.

– Eu estou em um projeto e gostaria de sua opinião.

 – Adoraria ajudar, diga. – Bianca disse, removendo o óculos protetor antes de fitar Rafaella.

– Se existisse algo que criasse cromossomo Y no mundo, mas ele não pudesse ser usado com a mesma genética, como eu converteria a genética dele para não ser igual? – Bianca a fitou por alguns segundos.

– Bem, isso demoraria longos meses. Estamos nos referindo a um pênis quando você disse "algo que criasse cromossomo Y", não é?

– Basicamente.

— Seria mais eficiente ele procriar da forma natural ou por inseminação. – Bianca disse e Rafaella negou com a cabeça.

– Mas e se o dono do pênis não quisesse ter milhões de sucessores? Talvez ele quisesse uma família, filhos para ele e talvez uma... esposa. – Bianca riu do embaraço de Rafaella.

– Não temos algum cara com pênis, temos? – Bianca perguntou.

– Nenhum. – Rafaella disse.

– Então para que divagar nessas teorias doidas, Rafaella? – Bianca perguntou confusa.

– Por favor, só me ajude encontrar uma solução. Tenho um projeto. – Bianca assentiu.

– Levaria muitos meses. Ainda acho que o ideal seria ele fazer pelo menos um filho, assim terá chances de ter outro homem no mundo e caso aconteça algo com o primeiro homem ainda teríamos chances, mas vou te ajudar nesse projeto, só me dê um tempo de juntar informações e testar teorias. 

Rafaella assentiu, dando graças a Deus por Bianca não ter cogitado a possibilidade da intersexualidade, assim as chances seriam menores dela desconfiar de algo.

– Obrigada. – Rafaella disse. – Eu gostaria de me desculpar pela forma rígida que te tratei naquele dia que terminamos. Eu só estava... com a mente em outro lugar.

– Em Gizelly. – Bianca disse e Rafaella a olhou surpresa. – Ela chegou naquele dia, não foi?

– Foi. – Rafaella confessou e Bianca assentiu.

– Realmente nunca teve prazer de verdade comigo? – Bianca perguntou intrigada.

– No começo, mas depois viramos mais amigas e o desejo, sabe... passou. – Rafaella disse apenada. – Desculpe.

– Imagina. Não tem do que se desculpar. Deveríamos saber que não daríamos certo. Minha esposa me deixará que eu a chame de "Bem." – Rafaella gargalhou e assentiu.

– Azar o dela. – Rafaella disse sorrindo.

[...]

Gizelly olhou no relógio e assobiou animada, pegando o creme e indo para o banheiro.

Rafaella tentaria o striptease aquela noite outra vez, porém, e desta vez, Gizelly estaria preparada.

Aquela era a sexta punheta do dia.

Seu pau não subiria e ela, finalmente, veria Rafaella completamente nua. Seu plano era perfeito, pensou enquanto abriu o zíper e começou a massagem muito bem conhecida por ela.

Rafaella não lhe escaparia aquela noite.

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Coitado do Meninão hahaha

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora