Epílogo

284 43 17
                                    

-- Isso... Isso... Isso... Assim... – Gizelly dizia enquanto se masturbava velozmente.

– Gizelly, você viu o meu crem... – Rafaella parou ao ver seu creme lambuzado no pênis de sua esposa enquanto o frasco estava sobre a tampa do vaso fechada.

– Shh... – Gizelly pediu e Rafaella assentiu, mordendo seu lábio inferior ao ver sua esposa expelir quatro jatos fortes dentro do box. – Ah, esse resguardo não vai acabar nunca?

– É a terceira vez que passamos por isso. – Rafaella disse e Gizelly caminhou até ela, lavando seu pênis no lavatório antes de enxugá-lo e guardá-lo dentro da cueca, por baixo da cinta compressora. – Deveria saber que demora. – Disse. – E não deveria estar fazendo isso agora, poderia ter sujado seu vestido.

– Sorte que está quase no fim. – Gizelly disse, enlaçando a cintura de sua esposa antes de beijá-la docemente. – Não sujarei o vestido. Bianca me mataria, afinal é casamento dela. – Rafaella assentiu.

– Seu filho disse que você combinou de ir passear com ele antes de irmos para a cerimônia, ele já está no carro ansioso. Não o decepcione. – Rafaella disse e Gizelly arregalou os olhos.

– Que bom que me avisou, dê um beijo em nossas duas meninas por mim. – Gizelly pediu e Rafaella assentiu. Suas filhas tinham três anos e a outra um mês. A mais velha era a cópia de Rafaella, porém com os olhos e boca de Gizelly e a mais nova tinha os olhinhos esverdeados, porém era a cópia escrita de Gizelly, tendo, no entanto, o formato do rosto da menor.

– Não sei aonde vão, mais juízo, Gizelly. Ele se sente invencível, mas ele só tem cinco anos. – Rafaella disse e Gizelly assentiu.

– Não se preocupe, Rafa. Vamos nos comportar. – Gizelly disse. Ela se despediu e saiu no quintal, se deparando com duas crianças da idade de seu filho.

– Amor, os gêmeos estão aqui, o que significa que Manu também. – Gizelly gritou e Rafaella apareceu na porta.

– Olá, bebês. – Rafaella disse sorridente. – Cadê as mães de vocês?

– Devem estar furunfando no carro, Rafa. – Gizelly disse, porém diante do olhar mortal de Rafaella, ela se arrependeu na hora.

– Mamãe Manu está vindo ali com a mamãe Ana. – Liz, a gêmea, falou docemente.

– O que é furun...fugigar, tia? – Benjamin perguntou para Gizelly, que suspirou.

– Daqui uns anos eu explico direitinho. – Ela disse e plantou um beijo em cada um antes de correr para o carro, onde seu filho acenava um Oi para Ben e Liz.

– Onde vamos, mamãe? – Theo perguntou ansioso. – Os intensos olhos verdes reluziram excitação e Gizelly sorriu.

– Mamãe vai te mostrar uma das melhores sensações da vida. Você vai aprender a cantar.

– Cantar? – Ele perguntou confuso. – Mas eu já sei cantar.

– Você cantará de um jeito diferente, acredite em mim

[...]

– É aqui? – Theo perguntou e Gizelly sorriu, assentindo. Ela saiu do carro e não precisou de muito tempo para o pequeno corpo estar ao seu lado.

– Você fez o que pedi? – Gizelly perguntou e o garoto assentiu animado.

– Mas já está doendo. – O menino disse fazendo uma careta.

– Já vai soltar, vem. – Gizelly disse, caminhando até a beira da montanha mais alta da cidade. – Não se aproxime muito da beira.

– Sim, senhora.

– Agora siga minhas instruções. – O garoto assentiu. – Abra o cinto de sua calça e tire seu menininho para fora. Mamãe vai fazer o mesmo. Sentiremos a maior liberdade do mundo. – Gizelly disse e o garoto obedeceu. – Mire lá embaixo.

– Assim? – Ele perguntou e Gizelly assentiu. Seu filho estava lindo dentro de um terno preto.

– Agora solte e cante com a mamãe: Livre estou, livre sou... – Gizelly cantou enquanto também urinava montanha abaixo e Theo riu, cantando com sua mãe.

– Mãe... – Gizelly ouviu Theo lhe chamar. – Huh, me distraí e sem querer sujei minha calça, você acha que a mamãe vai brigar? – Gizelly arregalou os olhos e chacoalhou seu pênis antes de guardá-lo novamente.

– Temos passaportes, poderíamos fugir. – Gizelly disse vendo o estrago na calça do garoto. – Sua mãe vai assassinar o meninão e pendurar ele na sala de casa como um lembrete.

– Huh, eu não sei o que isso significa. – Theo disse confuso.

– Vem comigo, tive uma ideia.

[...]

Todos já estavam na cerimônia e exatamente por isso Rafaella estava aflita, ela e Gizelly seriam as madrinhas, no entanto a menor ainda não havia chegado.

– Se sua mãe começar a correr atrás de nós, preciso que entenda que nós mandamos aqui, nós faremos ela entender que você estar assim não é nossa culpa, está bem? – Gizelly perguntou e Theo assentiu. – Nós a diremos que foi um acidente e que é melhor ela ficar quietinha como uma boa moça educada, certo? – Theo assentiu de novo. – Mostraremos a ela o poder supremo.

Ela segurou na mão do garoto e abriu a porta do local, vendo os olhos verdes se aliviarem ao vê-la ali. Três segundos. Esse foi o tempo que demorou até Rafaella perceber que Theo vestia seu terno na parte de cima e somente uma cueca na parte de baixo.

– Aí vem, ela... – Gizelly disse conforme Rafaella se aproximava com o olhar fulminante. Ela respirou fundo e tocou no ombro de seu filho.

– Gizelly Bicalho! – Rafaella gritou e Gizelly se desesperou.

– Abortar missão. Repito: abortar missão. Corre...

E, apesar dos milhões de sermões que ela ganhara aquele dia, foram felizes para sempre.

Elas duas, seus três filhos e, é claro, o meninão.

—------------

Mais uma adaptação finalizada, foi uma fanfic mais leve e cômica, acho ela muito gostosinha de ler e espero que tenham gostado.

Quero agradecer mais uma vez a @JulieteBs todos os créditos a ela, quem curte Camren corre lá perfil dela.

Obrigada mais uma vez a quem acompanhou, votou e comentou. É sempre um bom incentivo para continuar.

Até a próxima...


O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora