Trinta e cinco

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– Manu, você precisa mesmo ficar vendo, hm, isso? – Rafaella perguntou quando sentiu o membro de Gizelly ter vida própria e se mover sozinho pela quarta vez, tocando suas nádegas.

Manu havia empurrado Rafaella para o colo de Gizelly porque o sofá era pequeno.

– Preciso entender como funciona essa vara. É como se tivesse um cérebro próprio. – Manu disse intrigada, olhando a tela do notebook minuciosamente.

– Eu posso entender sua margem de pensamento. – Rafaella disse, virando sua cabeça para olhar para Gizelly, que tinha seus lábios pressionados um no outro e uma expressão aflita no rosto.

– Quando eu desvendar a fórmula desse carinha eu juro que não quero nunca mais ver pênis na minha frente. – Rafaella riu e se encostou no corpo de Gizelly, virando o rosto para sussurrar algo em seu ouvido:

– Quer que eu saia daqui? Parece estar tendo um mau tempo. – Rafaella disse em um sussurro e Gizelly negou com a cabeça.

– Ela vai ver. – Gizelly disse, olhando para a bancada, onde as almofadas estavam. Rafaella apenas assentiu antes de sentir os braços de Gizelly rodearem seu corpo

– Eu sabia! – Manu gritou. – Vocês estão se pegando.

– Só porque ela me abraçou? – Rafaella perguntou arqueando uma sobrancelha e Manu negou.

– Vocês estão sussurrando frases uma no ouvido da outra. Isso é tão gay. – Gizelly queria levar sua mão até sua calça e arrumar ela, afinal já estava incomodando. Cada movimento de Rafaella também piorava as coisas, Gizelly estava se segurando para não ter um orgasmo.

– Tudo bem, demos alguns beijos. – Rafaella confessou, se aconchegando mais nos braços da menor, sentindo Gizelly se remexer inquieta embaixo de si.

– Rafa, não se mexa assim. – Gizelly pediu baixinho e Rafaella pediu desculpas.

– Que tal se vermos algo sobre genética? Isso não é, de longe, algo que nos fará entender...

– Nem vem. – Manu cortou Rafaella. – Você que sugeriu isso no outro dia. Agora vamos até o fim.

Com um suspiro derrotado Rafaella assentiu. Seus olhos voltaram para a tela, porém o se mexer constante de Gizelly a mostrava que a garota não estava bem. De repente Manu se levantou e foi até a bancada.

– Rafaella, vem aqui. – Pediu e Rafaella sorriu amarelo para ela.

– Estou com preguiça. Fale daí mesmo. – Rafaella disse e Manu paralisou o vídeo.

– Deixe de ser preguiçosa. É só me mostrar as notações do outro dia. – Manu disse mostrando o caderno de Rafaella.

– Não, diga o que procura. – Insistiu.

– Não me faça ir te buscar.

– Traz aqui o caderno que eu te mostro. – Rafaella pediu.

– Não sou sua escrava. – Manu rebateu.

– Nem eu a sua. – Rafaella disse e Manu franziu os olhos, caminhando até a maior e a puxando pela mão.

– Não... – Rafaella fez força, puxando seu corpo para trás e se pressionando mais contra o pênis de Gizelly.

– Sim... – Manu rebateu, puxando de novo. Sempre agiam assim e Rafaella até acharia engraçado se realmente não tivesse que permanecer ali para impedir Manu de ver o que Gizelly escondia.

– Manu, para! – Rafaella disse com veemência.

– Rafa… – Gizelly murmurou, sentindo o roçar da bunda de Rafaella fazendo um vaivém sobre seu membro. – Não faça... Isso.

– Não custa vir. – Manu disse puxando Rafaella, que novamente puxou seu corpo para trás.

– Céus. Rafaella! – Gizelly suplicou, pressionando seus dedos contra a cintura da maior. Ela estava quase gozando.

– Sua vadiazinha, eu sou pequena mas sou forte. – Manu insistiu, puxando Rafaella de novo e, como sempre, Rafaella puxou o corpo de volta, colocando a pressão necessária para sentir uma mordida demorada de Gizelly em suas costas antes de ela encostar a testa sobre a mordida e suspirar

Rafaella empurrou Manu e se virou para Gizelly boquiaberta.

– Não me diga que... – O aceno envergonhado de Gizelly fez Rafaella se virar para Manu.

– O que foi? – Manu perguntou ao ver a expressão surpresa no rosto de Rafaella.

– Preciso que saia. É sério, Gizelly é alérgica ao pudim e teve uma reação. Já já te chamo no seu trailer. – Rafaella disse e Manu franziu o cenho.

– Posso ajudar em algo?

– Só faça o que eu disse, obrigada. – Manu assentiu e desejou um "melhoras" para Gizelly antes de sair.

Rafaella correu para a porta e trancou, olhando com a expressão divertida para Gizelly.

– Banho, já! – Rafaella disse apontando para o banheiro e Gizelly assentiu, indo para lá cabisbaixa pela vergonha.

Rafaella suspirou e tocou seu traseiro, percebendo que não havia molhado ela. Ela riu, afinal não podia acreditar: Gizelly havia gozado.

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Tadinha da Gizelly 😂

O último pênis - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora