Linhagens

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Capítulo não corrigido ou revisado!





Louis estava desperto mesmo antes de Twyla decidir preencher o silêncio do local com seu famoso uivo matinal. Todas as manhãs, pouco depois do sol nascer, sua filhote agitada despertava entoando sons canídeos agudos e poderosos em seu berço, claramente em busca da atenção necessária para que fosse pega no colo e, então, tivesse seu dia se iniciando da maneira que ela gostava: confortável e cheia de regalias.

Quando Louis adentrou o cômodo bem organizado que seus filhotes dividiam – e dividiriam até que tivessem idade o suficiente para serem separados em seus próprios quartos – imediatamente passou a organizar o troca fraldas, sorrindo pequeno ao ouvir os ruídos canídeos que surgiam gradativamente, até que um uivo cortasse o ar, fazendo-o se apressar em direção ao berço mais próximo da varanda.

— Quase tão rápida quanto os raios do sol hoje, Twy. — Louis sussurrou amolecido quando seus olhos encontraram aquele par de esmeraldas e sorriso banguelo em sua direção. Twyla se remexeu imediatamente animada ao tê-lo por perto, sequer parecendo ter acabado de se acordar, despejando sons canídeos adoráveis e agitando a cauda e membros até que Louis estivesse rindo consigo mesmo ao pegá-la nos braços. — Bom dia, sapequinha. A pequena majestade dormiu bem?

Twyla balbuciou algo incompreensível, aproveitando que estava no colo de sua mamãe para fazer o que ela fazia de melhor: farejar e lamber. Louis não demorou para sentir seu pescoço úmido quando sua menina esfregou a boca ali, respirando audivelmente ao que parecia sugar o ar pelas narinas com toda sua força, sempre ansiando pelo aroma de sua mãe.

— Vamos trocar essa fralda e então irei servi-la com seu fabuloso café real. — O felino disse distraidamente conforme se dirigia ao trocador, deitando a filhote sobre o colchão macio, assistindo-a bocejar e agitar as pernas gordinhas em irritação por estar deitada novamente, estendendo as mãos em direção ao ômega, pedindo por colo. — Paciência, querida.

A filhote apenas grunhiu como a verdadeira loba que era, fazendo Louis sorrir um pouco mais, fingindo estar assustado por um momento, cuidadosamente retirando as vestes da menina e sua fralda. Com ajuda de produtos específicos e adequados, ele passou a limpar toda a região íntima da filhote, se atentando em limpar o interior da cavidade muito semelhante a uma vulva, onde os sacos escrotais ainda estavam em desenvolvimento. Ele vestiu uma nova fralda – livre de xixi e dejetos – em sua lobinha antes de terminar de recolocar a roupa da mesma, só então pegando-a em seus braços, o que a fez imediatamente sorrir e agitar a cauda.

O par de covinhas profundas nas bochechas rechonchudas da filhote eram verdadeiramente adoráveis, especialmente pela manhã.

— Café da manhã? — Louis perguntou enquanto farejava o rostinho de Twyla, que por sua vez levava os miúdos dedos ao rosto de sua mamãe, apreciando o carinho do contato do nariz gelado do felino contra sua pele.

Sentando-se na poltrona de amamentação, Louis acomodou a lupina em seu colo, rolando para baixo a alça de seu robe, então abrindo o sutiã próprio para lactantes. Twyla, como sempre, não precisou de ajuda antes de se agitar em direção ao seio de sua mãe, as mãozinhas se fixando ao redor da pele macia enquanto seu rosto se esfregava ali até que seus lábios se fechassem ao redor do mamilo voluptuoso. Um som deleitoso escapou da menina quando passou a sorver seu alimento, os olhos extremamente verdes se fixando nos azuis de sua mãe, iniciando mais uma vez aquele olhar único e repleto de fidelidade, de amor e união, que existia durante aquele momento tão único.

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