𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!

• 𝑁𝑜𝑒𝑙 𝑀𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟 •

Pego os papéis que foram depositados na mesa olhando, havia impresso a foto de no máximo umas 30 garotas, todas de etnias e características diferentes.

Me levanto calmamente escutando as tentativas de busca por ar do homem ao qual era sufocado pela gola da camisa puxada para cima pelas mãos do meu irmão.

__Largue-o David -coloco minhas mãos em meus bolsos.

E assim ele faz, o largando e se afastando mesmo que eu saiba que a sua vontade fosse de mata-lo ali mesmo. Meu melhor amigo faz um sinal para os homens que trabalhavam ali para fecharem a casa que obedecem no mesmo instante.

__No primeiro dia eu aviso, dito as regras, falo as consequências -fico na frente do homem enquanto suspiro passando a mão em minha têmpora uma fingida decepção- mas ainda assim vocês insistem em me trair e fazer as coisas pelas minhas costas como se eu não fosse descobrir.

__Senhor me desculpe por favor, pense pelo lado bom, as novatas estão fazendo muito mais sucesso e nos dando mais lucro do que as outras -diz de uma forma um tanto desesperada.

__Uau, sério mesmo?

__Sim! -ele abre um sorriso nervoso me olhando de baixo já que permanecia sentado.

Pego em seu maxilar com força apertando e aproximo meu rosto o olhando nos olhos.

__Eu prefiro ver minhas casas de bordéis e sexo falidas ao compactuar com uma atitude imunda, trazendo inocentes, vítimas! Para um lugar totalmente fora de sua realidade, fazê-las sentirem medo... é isso que te deixa satisfeito? Vê-las tremer ao colocarem os olhos em você?

__N-não senhor, peço desculpas mas não faz nada comigo por favor!

__Sabe, eu acho interessante a forma de como vocês tem tanta coragem ao fazerem algo sujo, mas para lidar com as consequências só faltam se mijar de medo -o analiso e nego com a cabeça o soltando com brutalidade para trás o fazendo bater a costa no sofá de couro.

__Me traga um alicate -olho para David.

O mesmo assenti se retirando e sumindo por alguns segundos.

__O que vai fazer comigo?

__Ah, você vai descobrir logo -puxo o puff próximo colocando na frente do mais velho e me sento em sua frente o observando.

__Por favor senhor não me mate -desesperado se aproxima pegando em minhas mãos em forma de súplica.

__Ah se acalme meu amigo, tá tudo bem -sorrio dando batidinhas em seu ombro- me diga, quem estava te ajudando a trazê-las? Não é possível que tenha conseguido fazer isso sozinho, fez?

__Eu tive a ajuda de alguns homens que frequentam aqui, normalmente eram pequenos grupos terroristas, eles deram a ideia que estávamos precisando inovar e seria bom até garotas mais novas.

__Certo, certo -vejo meu braço direito voltar com um alicate universal em mãos e me entregar assim que chega a mim.

__O que vai fazer com isso?!

__Apenas fique quieto, segure-o.

No mesmo instante David o agarra por trás do sofá prendendo suas mãos atrás da própria costa com uma mão, e a outra puxa a cabeça do homem o fazendo deitar com brutalidade do estofamento enquanto o mesmo tentava se soltar.

__Shii shii -me aproximo segurando em seu maxilar novamente e quando o mesmo percebe o que eu iria fazer fecha a boca com força, sorrio de lado colocando meus dedos entorno de seu nariz prendendo a respiração do mesmo, o fazendo instantemente abrir a boca em busca de oxigênio.