• 𝐿𝑒𝑎 𝑆𝑚𝑖𝑡ℎ •

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Seguro a adaga em punhos com força me preparando para qualquer movimento que os homens fizessem me atacar.

Um dos primeiros homens vem para cima de mim junto a outro, me preparo e me afasto rapidamente para em seguida correr na direção deles e pular erguendo minhas pernas e as prendendo entorno do pescoço de um deles e me inclino para trás cravando minha adaga bochecha do outro que estava atrás de mim fazendo varar do outro lado de sua boca a outra bochecha.

Por minha adaga ter ficado no homem, seguro no maxilar do outro que eu estava com as pernas cruzadas em seu pescoço e em um movimento rápido quebro seu pescoço.

Caio em pé após ele cair sem vida assim como o outro. Olho os outros homens vir em minha direção e desvio de seus golpes, desfiro chutes certeiros em seus queixos e estômagos. Porém também levo diversos golpes, por ser diversos contra mim.

Sinto o incômodo pelos golpes em minha costela mas não paro, desvio do golpe em facada de um dos capangas e seguro seu braço o forçando com toda a minha força, revertendo seu movimento e fazendo ele mesmo cravar a faca em sua barriga.

Me afasto rapidamente ofegante, eu estava ficando sem forças e a dor em minha costela piorava meus movimentos de defesa.

Eu havia conseguido derrubar vários, mas eram muitos. Eles se juntam em multirão e vêem em minha direção juntos, mesmo desferindo golpes sou pega e jogada contra o capô do meu carro que havia batido na árvore.

Gemo de dor enquanto tento me soltar falhamente, meus braços são segurados abertamente contra a lataria da Lamborghini, minhas pernas também são seguradas me impedindo de qualquer movimento.

__Agora você está fodida, vadia! -um deles exclama e começa a dar socos fortes em meu rosto, sinto o gosto de sangue se formar em minha boca.

__Ela vai aprender uma lição, deveria ter nos obedecido! -outro diz segurando em meu cabelo e batendo meu rosto contra o vidro do carro.

Gemo de dor tentando me soltar, mais um pouco e eu perderia a consciência e jamais saberia o que poderia acontecer comigo, podiam me matar ou me levar para outro lugar e me torturar.

Escuto tiros sendo disparados, sou solta rapidamente para terem tempo o suficiente em se esconderem atrás da minha Lamborghini. Caio para o lado de joelhos gospindo sangue no chão, ergo meu olhar com a vista meio turva por conta dos socos pegos em minhas têmporas, encontrando uma Porsche e várias van's atrás.

Noel e David descem da Porsche e caminham em minha direção rapidamente.

__Meu amor! -se abaixa ao meu lado segurando meu queixo cuidadosamente, ele carregava uma metralhadora pendurada entorno de seu pescoço, enquanto seu olhar transmitia preocupação e raiva.

__Desgraçados! -david exclama com raiva dominada em sua voz.

__Fica com ela -olha David, com a expressão séria.

David me pega no colo e se afasta rapidamente comigo em seus braços, ele para de andar me colocamos no chão quando estamos perto da Porsche. Meu olhar vai direto para Noel.

Meu namorado sequer usa a arma que carregava em seu pescoço, ele contorna a Lamborghini e começa a lutar sem esforço com os homens.

Ele segura um pela nuca e bate a cabeça do homem sem parar no vidro do carro fazendo seu crânio amassar e jorrar sangue enquanto os vidros eram quebrados.

Noel o solta já sem vida, olha o último que sobrou e o chuta no peitoral o derrubando no chão e sobe encima do capanga.

__Quem te mandou? Quem mandou vocês machucarem a minha namorada! -ele grita com o homem que tinha a expressão de medo. Desfere socos em punhos fechados com força no maxilar e pontos sensíveis do rosto, ele não parava. A face do capanga já estava sem máscara e deformada, o nariz sangrava, mas Noel não parava. Descontrolado, ele estava descontrolado!

Corro em sua direção deixando de lado o fato de sentir minha cabeça latejando, o fato de sentir minhas pernas pedirem um pouco de descanso e meus punhos doerem.

Agarro os ombros de Noel e passo meus braços entorno dele o abraçando pelo pescoço por trás com força sem machucar ou pegar de uma forma que o incomode.

__Noel! Amor, me escuta! -falo próxima ao seu ouvido tentando trazer sua sanidade de volta e sua atenção para mim.

Seus movimentos brutos cessam aos poucos mesmo que se corpo tensionasse e tremesse de raiva.

__Esta tudo bem, meu amor. Estou aqui, sou eu. -devagar o puxo com delicadeza para sair de cima do homem já sem vida, ele fica de joelhos no chão e fico na mesma posição em sua frente, pego seu rosto acariciando suas bochechas o olhando nos olhos.

Seus olhos encontram com os meus, suas mãos encontram meu rosto sujando-me com o sangue que estava em suas palmas, e puxa minha cabeça delicadamente colando nossas testas.

__Me perdoe pela demora, você está machucada. Se eu tivesse chego mais cedo! -se recrimina enquanto acaricia minha bochecha.

__Você está aqui, é isso que importa. -beijo sua testa, bochecha e finalmente seus lábios.

Noel corresponde ao beijo sem demora, seus braços me puxam para mais perto e sou erguida em seu colo.

__Vamos para casa, irei cuidar de você, minha princesa. -seus lábios depositam um um beijo em minha testa após separarmos do beijo.

Suspiro deitando minha cabeça em seu peitoral forte me permitindo finalmente relaxar, sinto sua colônia masculina adentrar minhas narinas e esfrego meu rosto levemente em sua blusa querendo sentir mais do seu cheiro.

Sou colocada dentro da Porsche sem sair do colo de Noel, David dirigi com as van's nos seguindo logo atrás mantendo nossa segurança pelo caminho na pista.

𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!Onde histórias criam vida. Descubra agora