• 𝐷𝑎𝑣𝑖𝑑 𝐵𝑙𝑎𝑘𝑒 •

839 50 2
                                    

/𝑚𝑒𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎, 𝑠𝑒 𝑛𝑎𝑜 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑝𝑓𝑣𝑟 𝑛𝑎𝑜 𝑙𝑒𝑖𝑎/

Depois que a Lea se retirou da minha sala, ainda fico um pouco estático por ela ter me abraçado tão repentinamente.
Eu não costumo deixar que me abracem, o único que permito isso as vezes ainda é o Noel mas não é sempre também.

Depois que a garota chegou, ela simplesmente virou o mundo do meu amigo de cabeça pra baixo, ela tem ele na palma das mãos e eu sinceramente acho isso bem engraçado as vezes. Os dois são um bom casal juntos, e apesar de eu não demonstrar Lea também se tornou especial para mim, assim como Noel a tenho como minha irmã também!

Sou um homem de 28 anos, sou apenas dois anos mais novo que o Noel e acho que é por isso que ele tem mais cabeça que eu, estou nesse mundo de máfia desde os meus 17.

Não sou alguém fácil e assumo isso, pelo contrário, me considero insuportável!
Explodo muito rápido, gosto das coisas do meu jeito, que me obedeçam, não sou delicado e calmo como o Noel que demora para perder a paciência, tenho pavio curto.

E se tem uma coisa que eu gosto de fazer e que me relaxa é torturar miseráveis traidores, estupradores, assediadores e mais uma porrada de filhos da puta.

Eu posso ser a própria morte reencarnada para vir tirar e levar vermes de volta pro inferno, mas jamais machucaria ou machucarei pessoas inocentes. E quem faz, eu torturo e faço sofrer com todo prazer do mundo!

Não contarei como conheci o Noel, pelo menos não por agora, temos tempo ainda para saberem disso.

Me levanto passando a mão no cabelo e saio da minha sala, desço para a área subterrânea e os homens que ficam lá de vigia abrem espaço pra mim abrindo a porta de ferro, adentro e vejo o verme traidor pendurado com as mãos pra cima e sorrio ladino.

Pego meu canivete dentro da bota que levo comigo para todo lugar e corto a corda o soltando, pego em seu cabelo no couro o puxando com força para a cadeira posta no centro ouvindo seus gemidos de dor pela dormência em seu couro, o sento e prendo suas mãos para trás. Vou me divertir um pouquinho.

Vejo o desgraçado me olhar com a expressão em sua face seria, mas em seus olhos eu via o medo.

Pego um balde com uma salmoura dentro, coloco uma cadeira de frente para ele e me sento, com meu canivete rasgo sua calça deixando suas coxas expostas.

__Antes de eu me divertir com os seus gritos e clamores para eu parar, vamos bater um papinho e eu penso se te mato de uma vez ou te torturo até desejar a morte.

__Vai pro inferno! -cospe em meu rosto.

Fecho meus olhos com o ato e sorrio negando com a cabeça, pego o lenço que um dos vigias me entrega e limpo meu rosto e em um movimento rápido cravo meu canivete em sua panturrilha aprofundando e girando o instrumento em minha mão o ouvindo gritar enquanto se contorce.

__Vamos tentar de novo -tiro meu canivete e com o mesmo lenço que limpei meu rosto, limpo o sangue na lâmina- me passe a localização do seu chefe.

__Eu não vou te passar nada seu desgraçado! Eu morro, mas jamais trairei minha lealdade ao meu líder! E eu espero que ele mate você, seu amiguinho e aquela gorda!

Meu sangue ferve, esqueço o autocontrole que eu tinha prometido ter para arrancar informações dele. Aceito falarem de mim, mas jamais dá minha família!

Pego uma Esmerilhadeira já ligada a tomada com disco de aço e circular, isso serve para lixar paredes ou cortar e fazer acabamentos.

Vejo o olhar de desespero do homem a minha frente e isso me anima, coloco a Esmerilhadeira de uma vez em sua coxa esquerda raspando sua pele fazendo sair fumaça pela quentura que começa a ter. Tiro vendo o machucado circular em sua coxa, sua pele a mostra e queimada.

Coloco uma luva em uma mão minha e adentro dentro do balde com a salmoura, mexo um pouco e de dentro pego a água com uma grande quantidade de sal em minha mão e coloco encima do ferimento o ouvindo berrar, seus gritos ecoam pelo local e faço mais pressão ainda no machucado o vendo agonizar na cadeira tentando sair de alguma forma daquela dor.

__Para seu desgraçado, para!!!

__Jamais vou permitir que dirija essa boca imunda a pessoas da minha família, você me ouviu seu verme!? -tiro minha mão e minha luva.

__Eu quero que você e sua família se fodam, vocês são um bando de psicopatas que sentem prazer em torturar! Vocês são loucos!!! -grita me olhando com ódio.

__Dê "oi" ao diabo por mim -sorrio de lado cravando o facão em sua jugular o vendo revirar os olhos morrendo na mesma hora enquanto respinga sangue do cabo do facão.

__Limpem isso e descartem o corpo -saio dali com os olhares de medo dos homens que estavam presente.

Subo com o elevador de volta pra cima e passo em um dos quartos que tinha na organização lavando minhas mãos e trocando minha camisa suja de sangue.

Assim que termino caminho pelo corredor indo para o escritório do Noel onde Lea ficava, mas antes de eu bater na porta de dentro escuto choros sôfregos e coisas caindo, não penso duas vezes e entro rapidamente e vejo Lea com as mãos no rosto chorando, alguns vasos quebrados no chão.

Vejo seu computador aberto e vou até ele e abro um vídeo que estava em seu e-mail recém aberto, vejo um casal amarrados em duas cadeiras, os rostos machucados e aparentemente desacordados.

Quando ligo os pontos me toco, são os pais dela...mais que merda!

Retiro do vídeo e vou até Lea e a puxo para meus braços a abraçando forte, sinto a mesma retribuir o abraço e suspiro fundo.

__Vamos acha-los e tira-los de lá, eu prometo irmãzinha -sussurro tentando conter a raiva que cresce dentro de mim aos poucos, eles foram baixos! Regras de mafias são o seguinte, jamais mexa com a família que não está envolvida!

Eles vão pagar caro.

𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!Onde histórias criam vida. Descubra agora