• 𝐿𝑒𝑎 𝑆𝑚𝑖𝑡ℎ •

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Adentro novamente no escritório que eu estava quando cheguei e que passaria a ser meu, Riley não parecia contente enquanto me alcançava as papeladas a respeito de passar a responsabilidade para mim.

Li e reli as papeladas pra não acabar encontrando nenhum erro ou até golpe, quando presumi que estava tudo certo assinei meu nome da linha reta.

__Espero que esteja feliz senhorita Smith -diz enquanto pegava a própria maleta marrom decima da mesa.

__Estou muito mais que feliz, agradeço sua colaboração senhor Riley.

O mesmo apenas faz um sinal com a cabeça e se retira do escritório que a partir daquele momento passou a ser meu, a primeira coisa que eu queria fazer era conhecer os pacientes, mas Noel ainda estava lá fora e eu precisava tranquiliza-lo.

Saio de lá e pego o elevador apertando o botão que levava a recepção, quando chego saio e caminho calmamente abrindo a porta de vidro e avisto o carro do meu namorado.

Assim que Noel me vê ele sai do carro e com um pouco de difícil da a volta no veículo se escorando no capô.

Vou até o mesmo e passo minhas mãos por seus cabelos cheios e levemente cacheados, beijo sua testa e meu garoto abraça minha cintura.

__Como foi lá minha vida?

__Deu tudo certo, consegui ter o domínio do hospital. Conheci alguns pacientes também, todos são incríveis do próprio jeito, mas acabei tendo uma discussão com um dos funcionário que agora está demitido.

__Ele encostou em você?

__Até tentou mas não permiti, tá tudo bem -faço carinho na nuca dele com minhas unhas.

__Posso dar um pequeno susto nele?

__Não amor -acabo rindo enquanto negava com a cabeça- por que você quer resolver tudo com violência em?

__Não é tudo minha vida, apenas com quem precisa e ele é alguém que está precisando.

__Nada disso, você não vai dar um susto em ninguém, entendido senhor Noel?

O mais alto bufa revirando os olhos e assentindo com a cabeça a contragosto.

__É um bebezinho mesmo, só tem tamanho quando está comigo -dou risada o abraçando e o mesmo coloca o rosto no meu pescoço me apertando nos braços levemente.

__Só não conta pra ninguém -ele entra na brincadeira rindo comigo e me enche de beijos pelo rosto.

__Ok senhor -sorrio com os beijos sendo depositados em mim e beijo seus lábios em um selinho.

__Se quiser ir pra casa pode ir meu amor, eu preciso ficar, quero ver as fichas dos pacientes pra saber com até onde irei precisar me preparar.

__Mas eu pensei que só iria ver isso de mudança de dono, não achei que já iria começar a trabalhar.

__Eu preciso meu amor, quero ver qual o nível de gravidade psicológica tem aqui.

__Tudo bem, eu entendo -sua mão vêm de encontro a maçã da minha bochecha me fazendo carinho- eu vou ir pra organização ver como anda tudo também e...

__Você não vai não, você vai voltar pra casa e descansar pra sua perna ficar boa logo, ela está infeccionando e você não pode ficar se movimentando pra lá e pra cá. Só deixei você vir me trazer porque sei que viria do mesmo jeito.

__Mas minha vida eu preciso trabalhar eu sou o chefe de lá.

__Eu sei que é o dono de lá, mas você tem um subchefe e é ele quem vai estar tomando as providências enquanto você estiver em repouso, entendido meu príncipe?

𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!Onde histórias criam vida. Descubra agora