𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!

• 𝐿𝑒𝑎 𝑆𝑚𝑖𝑡ℎ •

Eu ficava tão feliz e aliviada por Noel entender como me sentia quando ele escondia as coisas, entendia que deveríamos sempre resolver juntos.

Foi transferido para o David quase duas bolsas do meu sangue. Meu coração se aliviava em saber que eu conseguia fazer algo por ele, depois de tanto que ele já fez e ainda faz por mim.

Eu avisei Abby sobre o que havia acontecido e como esperado, após a faculdade ela vem para a organização e fica ao lado de David. Os dois eram lindos juntos, mas meu melhor amigo não estava pronto para encarar os medos ainda.

Abby passava as mãos pelos cabelos dele enquanto estava sentada na beira da cama e segurava sua mão sem desviar os olhos da face do maior, sempre prestando atenção nos batimentos cardíacos e respiração.

Sorrio me lembrando dos dois melhores amigos que o destino poderia ter colocado na minha vida enquanto me aconchegava nos braços do meu namorado. Havíamos voltado para a casa fazia algumas horas e Noel já estava dormindo.

Apoio meu queixo em seu peito e fico o admirando, tão lindo. Passo minha mão em seu queixo bem desenhado e sorrio.

Ele era uma das partes mais bonitas da minha vida, não havia segundo que passasse que meus pensamentos não se direcionavam para o mesmo.

Deposito um beijinho em seu maxilar e deito minha cabeça no ombro que estava bom e fecho os meus olhos, deixando o sono me levar.

𝟾:𝟶𝟶𝙰𝙼 - Toronto / Apartamento

Abro os meus olhos ainda me sentindo sonolenta assim que escuto o despertador tocar.

__Bom dia, minha linda. -Suas mãos acariciavam meus cabelos, sua voz estava rouca e sonolenta.

__Bom dia, amor. Como está o ombro? -levanto a minha cabeça o olhando.

__Está menos dolorido. Vai trabalhar?

__Vou sim, e você, vai para a organização?

__Vou sim, e não se preocupe eu vou tomar cuidado. Tome cuidado você também, sabe que estamos correndo perigo a cada minuto.

__Eu sei, vou tomar. -sorrio de forma tranquilizadora para ele e me inclino beijando sua bochecha.

Me levanto junto com o meu namorado e vou para o banheiro acompanhada dele, onde tomamos banho juntos. Quando finalizamos, saímos e nos vestimos. Eu troco o curativo do ferimento dele por um mais limpo e ele me leva para o hospital.

Abby chegaria um pouquinho mais tarde por querer ficar observando o estado de David.

Me despeço de Noel com um beijo e abraço antes de adentrar o local e comprimentar a recepcionista.

Eu estava muito feliz com os resultados que estavam aparecendo desde que havia pego a liderança do hospital. Os pacientes vinham mostrando melhoras e muitos dos que eram agressivos e não podiam ficar perto dos outros, passaram a frequentar o jardim e a conversar.

Era gratificante vê-los com um sorriso genuíno quando conversam e não sentiam mais a agonia de esperar por um outro gatilho ou crise.

Vou direto para o meu escritório e quando estou sentada em minha cadeira, mergulho nos relatórios e fichas me prendendo completamente.

Recebo ligações de parentes dos pacientes, e novos responsáveis que queriam internar mais pessoas.

Assim que consigo finalizar tudo do meu escritório vou verificar os pacientes em que acabei me tornando mais próxima com os dias de trabalho. Zoe e Matt.

Assim que adentro a caixa metálica, aguardo paciente os segundos que se passam até o elevador parar no andar desejado por mim.

Caminho calmamente pelo corredor silencioso, sendo ouvido apenas os batuques dos meus saltos contra o piso, até chegar há porta do quarto de Zoe.