• 𝐿𝑒𝑎 𝑆𝑚𝑖𝑡ℎ •

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Caminho de volta para o meu escritório e continuo trabalhando nas papeladas. No meio tempo, Abby chega e me informa do estado de David.

Graças aos céus ele estava se recuperando bem, mas ainda não poderia se levantar ou ficar caminhando por muito tempo mesmo que estivesse acordado.

Quando já estava perto do fim do dia e do meu expediente, pego o meu celular de dentro da minha bolsa e ligo para Noel que atende no terceiro toque.

__Oi meu amor! -sorrio ao ouvir sua voz do outro lado da linha.

__Oi meu bebê, só estou ligando para te dizer que já está chegando no fim do meu expediente. Você ainda está na organização?

__Estou sim, minha linda. Você quer que eu vá buscá-la?

__Não, não precisa. Eu posso pegar um táxi sem problemas.

__Mas amor...

__Fica tranquilo, amor. Eu só vou pegar um táxi e ir pro apartamento, quando você chegar já estarei lá.

__Tudo bem, mas não exite em me ligar caso perceba algo estranho.

__Não se preocupe, até mais tarde. Eu te amo!

__Eu te amo mais!

Sorrio e encerro a ligação apertando na bolinha vermelha. Coloco meu celular de volta na bolsa e começo a organizar a minha mesa.

Me levanto após tudo estar em seu devido lugar, colocando a bolsa em meu ombro e saio de dentro da minha sala caminhando até o elevador. Aperto o botão esperando o mesmo chegar, batucando meu salto no chão levemente.

__Ursinha, já está indo?

__Estou sim, você não vai para a faculdade hoje? -Me viro olhando Abby.

__Ah, dispensaram as aulas hoje então vou ficar mais um pouquinho já que cheguei mais tarde também.

__Abby, você sabe que não precisa fazer isso. Sei que deve estar cansada, não me importo que tenha chegado um pouco mais tarde hoje.

__Eu sei disso, mas quero ficar ursinha. Aproveito para ver como os meus pacientes principais estão, não se preocupe e vá descansar.

__Tudo bem, se você insiste. Mas não demore para voltar pra casa e me ligue quando chegar. -me inclino beijando sua testa carinhosamente.

__Se cuida, Ursinha! -sorri para mim acenando em minha direção.

Entro no elevador assim que as portas se abrem e aperto para o andar que desejava ir.

Quando me retiro de dentro da caixa metálica, caminho pela recepção até estar no lado de fora do hospital. Pego novamente o meu celular para ver o horário e já era consideravelmente tarde, mas por sorte ainda haviam táxis na rua.

Faço um sinal com a minha mão chamando a atenção do motorista o fazendo parar. Abro a porta e adentro, já vendo um passageiro sentado em um lado.

__Ah, boa noite. Me desculpe, posso sair e pegar outro..

__Não se preocupe, podemos dividir o táxi senhorita. -sorri gentilmente me olhando.

Sorrio agradecida e fecho a porta do carro me arrumando no assento, apoiando a minha bolsa em meu colo.

__Endereço? -o motorista me olha pelo retrovisor.

__Chelsea Hotel, por favor.

O motorista apenas assente com a cabeça antes de começar a dirigir pelas ruas de Toronto.

Me mantenho em silêncio durante o trajeto até perceber que as ruas começavam a ficar vazias sem muita movimentação. Aquele não era o caminho.

__Me desculpe, senhor. Mas esse não é o caminho pro endereço que passei.

𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!Onde histórias criam vida. Descubra agora