Capítulo 20

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Desço as escadas rápidamente

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Desço as escadas rápidamente.
Os meus passos são altos e desesperados e parece que as escadas não têm fim.

Atrás de mim está Tom, no mesmo desespero e na mesma velocidade.

No sofá branco do meio está Bill,seus cotovelos descansam nas suas pernas enquanto que as suas mãos oferecem suporte para a sua cabeça.
O seu olhar está fixo no tablet desligado em cima da mesa de centro.

Bill se chega para o lado me dando lugar para sentar.
Tom se senta ao meu lado me fazendo ficar no meio dos dois.

Bill insere uma pen no tablet e um ficheiro aparece na tela, o mesmo carrega aparecendo uma imagem preta e branca com um botão de play no meio.

O mais novo pressiona.

Eu observo o quarto ainda vazio e no canto de olho vejo ambos olharem fixamente para o vídeo.

Em pouco tempo a porta do quarto abre e eu entro no quarto, paro e me viro para Mark que estava atrás de mim.

Até aqui está certo.

Eu me vejo o empurrando para a cama ficando por cima dele.

Eu desvio o olhar, demasiado envergonhada, pelo o que fiz e porque Bill e Tom estão mesmo ao meu lado observando tudo.

Chega o momento onde eu cheguei ao orgasmo, sinto um corpo se tensificar ao meu lado, duro como pedra e tremendo como um terramoto mas estou focada demais observando o que se segue.

Não sei se era Bill ou Tom mas não interessa.
Não agora.

Mark se levanta e fica sentando e se mexe minimamente.
Eu assumo que ele estava me chamando.
Logo depois, ele agarra com uma mão a minha cara e abana com leveza, se tornando depois em algo mais desesperado.
Ele verifica a minha pulsação e o vejo colocar a mão no coração.

Ele me deita confortavelmente na cama e me cobre.
Se veste e sai pela porta do quarto a fechando.

A gravação termina e estou suando frio, tremendo e meu coração está acelerado.

O alívio toma conta de mim, um alívio tão grande que sinto a respiração que precisava entrar em mim.

— Que sirva de aviso. — Bill se levanta e sai.

Eu olho para ele em choque.

Sinto um braço me puxar para si mas estou demasiado focada em encarar agora a porta pela qual Bill passou e desapareceu.

Ele simplesmente foi embora.
Eu não esperava o conforto dele mas não precisava que ele fosse tão insensível comigo.

Eu me permito chorar acolhida no aperto de Tom e ele esfrega o meu braço para me relaxar.

— Já passou...ele não fez nada. — Ele sussurra.

E eu choro mais, pelo alívio que sinto e pelo aperto que me consome pela reação de Bill.
Parece mesquinho mas ele me faz criar expetativa para quebra tudo depois.

Eu me afasto do aperto de Tom, fungando e limpando as lágrimas do meu rosto.

— Eu vou chamar os garotos e podemos fazer uma noite de cinema, tudo bem? — Tom me olha.

— Isso seria bom. — Sorrio.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora