Capítulo 03

150 17 0
                                    

Os meus olhos moviam freneticamente entre o meu pai e Lucian procurando qualquer tipo de resposta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Os meus olhos moviam freneticamente entre o meu pai e Lucian procurando qualquer tipo de resposta.

Gotas de suor desciam pela minha testa enquanto que as palavras de Tom ressoavam na minha cabeça.

Meu pai franze de leve as sobrancelhas e a sua atenção recai sobre mim.

— O que foi garota? — Zombou o mesmo.

Permaneço calada ainda aguardando que alguém me clarifique o que caralhos se está passando aqui.
No fundo eu sei, superficialmente, sobre do que se trata o contrato mas espero uma reposta que alimente a minha doce mentira.

— Pai, o contrato...era sobre que? — Perguntei na maior cautela.

— Não se intrometa. — Bufou meu pai.

— Eu tenho direito de saber já que o meu nome está lá! — Insisti, desespero no meu tom.

— O seu único direito é ficar calada e fazer o que eu mando. — Falou, irritação tomando conta de si.

O clima denso é palpável e numa tentativa falha de o tornar mais leve, Lucian coloca a mão em frente à cara do meu pai, o impedindo de falar.

— Alistor...pegue mais leve com ela. É normal ela estar agitada deste jeito, afinal...ela está prestes a dar o primeiro passo numa nova etapa da sua vida. — Falou Lucian me dando uma falsa sensação de conforto.

— Docinho — Lucian se virou para mim, um sorriso perverso exibido em seu rosto

— Você não pertence mais ao seu pai...agora você pertence à familia Kaulitz mais concretamente aos meus herdeiros. — Acrescentou, um humor duvidoso surgindo em sua fala.

A verdade me atingiu como se milhares cacos de vidro estivessem cortando o meu corpo, deixando marcas profundas e permanentes.
Os meus olhos escuros opacos, agora brilhantes por conta das lágrimas que ameaçavam cair, se arregalam.
A minha cabeça em negação constante pelo que acabara de ouvir ao mesmo tempo que repetia....

Não chora
Não chora
Não chora
Não chora

Você precisa de ser forte minha querida, minha Lilith.

A frase que a minha mãe repetia sempre que me via, eram raras as vezes já que meu pai obrigava a minha mãe a fazer todas as tarefas domésticas, desde limpar a casa até cozinhar para ele, uma refeição que o mesmo insistia em sempre criticar.

Ele não obrigava tal coisa só porque não tinha dinheiro para pagar as empregadas, Alistor simplesmente gostava de pisar em sua mulher tal como outros homens pisavam nele.
Já que não podia ser superior a outros homens, seria pelo menos superior à sua mulher.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora