Capítulo 06

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Semanas se passaram, eu e Tom ficamos mais próximos, ele se tornou um ponto de conforto nesta enorme casa

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Semanas se passaram, eu e Tom ficamos mais próximos, ele se tornou um ponto de conforto nesta enorme casa.
Eu sempre pensei que pela sua personalidade, sempre flertando e bla bla bla, ele na primeira oportunidade me levaria para a cama.
Mas eu estava errada.
Ele não tem sido nada além de gentil comigo.

Nos primeiros dias eu passava mais tempo na biblioteca ou no jardim tentando arranjar uma maneira de passar o tempo já que eu estou trancafiada todos os dias nesta casa, explorei cada canto da mesma, menos no quarto de Bill.

Não vou negar que tentei rodar a maçaneta quando ele não estava mas, para surpresa de ninguém, estava fechada.

Eu me pergunto o que ele esconde lá.

Eu me encontro atualmente sozinha, os empregados tomaram o dia de folga, Tom e Bill sairam para resolver deus sabe-se lá o que, e eu?

Estou aborrecida para caralho.

Lucian acabou por se mudar com a mulher pouco tempo depois da consulta, não o tenho visto desde então.
Acredito que depois de saber que o resultado deu negativo queria nos dar mais espaço.

Nenhum sinal dos meus pais, eu não sinto saudade do meu pai, mas da minha mãe...morro todos os dias.

Pensando nela, as minhas pílulas estão acabando, deve durar pouco mais de duas semanas, eu tenho de arranjar alguma maneira de fazer com que me deixem sair de casa para comprar mais.

Com que dinheiro?

Merda.

Eu não tenho nenhum...

Pensa Lilith...pensa...

Remédio para cólicas menstruais.
Eles não podem recusar comprar, podem?

A porta de entrada se abre interrompendo o meu pensamento.
Vejo Tom e Bill entrando e desço rapidamente as escadas.

Salto para os braços de Tom colocando os meus braços ao redor do seu pescoço e as minhas pernas ao redor da cintura.

Nós nos tornamos realmente próximos.

— Eu só saí por três horas.Relaxa aí mocinha. — Tom me solta com um sorriso no rosto.

— Eu sei mas é que eu preciso de te pedir uma coisa...

— Sabia. — Tom fala revirando os olhos. — Quando você vem assim é sempre para alguma coisa.

— Mas é urgente...eu preciso de uns remédios-

— Não. — Fala Tom me cortando.

— Deixa eu terminar.

Tom cruza seus braços olhando para mim sinalizando para continuar.

— Eu preciso de remédios para aqueles dias sabe... — Eu nunca me senti confortável em falar sobre isto mas é necessário.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora