Capítulo 32

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Eu abro a porta e entro, Bill logo atrás de mim

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Eu abro a porta e entro, Bill logo atrás de mim.
Eu olho para ele por cima do meu ombro e ele acena de leve com a cabeça, quase imperceptível, e fita-me garantindo que eu faça o que ele mandou.

–— Nath...eu não vou conseguir ir com você, não estou me sentindo bem. — Eu choramingo de leve tentando ao máximo não rolar os meus olhos.

— Hum sim, tudo bem...você está bem?Como se sente? — Nath remexe-se no sofá até levantar-se e ir até mim, a preocupação toma conta dele e meu coração quebra um pouco por mentir.

— Nada de grave só preciso de descansar...

Uma ideia surge.
Uma pequena vingança.

— Bill vai levar-me a casa, ele mesmo  ofereceu-se, então não precisa se preocupar.

Ouço ele mexer atrás de mim mas não ouso olhar para ele.
Meus lábios sobem subtilmente no canto na forma de um sorriso.

É egoísta ele poder aproveitar a noite e eu não.

— Mas...você não disse que me levava a casa? — A voz de Thalia soa.

— Desculpa, Thalia. — Bill fala suavemente mas sua voz falha em certos pontos.

Ele está com raiva.
Eu sei que está.

Despedimo-nos rápidamente e antes de sair, Bill encontra-se com os garotos para assegurar-se que eles estão bem.

Consigo ver Tom com um monte de amendoins na boca, tantos que um salta da boca dele para o chão.
Gustav está com um copo na mão e quando vai para beber verte maior parte na sua camiseta.

Eu coloco a minha mão na boca para tapar a minha gargalhada.

Georg...Georg?

Procuro o moreno e analiso todo o perímetro.
O encontro deitado no sofá branco e, quando Bill aproxima-se, ele abre apenas um olho, não completamente, apenas o suficiente para ver Bill.

Mesmo com uma mão a tapar a minha boca, uma risada abafada sai.

O quão fodidos eles estão?

Para a minha infelicidade, Bill dirige-se a mim, as mãos nos bolsos e a sua cara contorcida em irritação.

— Vou chamar um uber para nós. — Ele fala enquanto passa por mim e seguindo direto para a porta de vidro.

De dentro vejo ele pegar seu celular e mandar uma mensagem rápida.

Quando abro a porta uma rajada passa por mim, o ar frio faz todos os pelos do meu braço levantarem.

Eu não peguei nenhum casaco para me aquecer.
Ótimo.

Eu abraço-me de modo a preservar o calor restante.
Eu chego mais perto da beirada da estrada para que possa entrar no carro mal chegue.
Inevitavelmente, meus dentes chocam entre si, o frio quase insuportável.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora