Capítulo 41

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–– Menina Lilith? O almoço está pronto a ser servido

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–– Menina Lilith? O almoço está pronto a ser servido.

Fecho o meu livro de fantasia e deixo-o em cima da mesa de madeira na minha frente.

— Estou a ir. — Respondo.

Levanto-me da poltrona verde escura e desço as escadas em espiral de madeira de carvalho em passos apressados. Olho de relance para a biblioteca de dois andares acabada de sair de um conto de fadas. Tudo amadeirado e com toques de verde e vermelho dando um ar de antigo, clássico e elegante. Uma imensidão de livros ocupam cada espaço das enormes estantes.

Olho para Chavier com o seu cabelo preto penteado para trás e seu bigode felpudo. Ele passaria por trinta e poucos anos se não fosse as rugas presentes nos cantos dos olhos.
Ele acena para que o siga.

Sigo Chavier e passo pelo corredor aberto que dá para todo o espaço da sala. É enorme. Um grande sofá vermelho apagado preenche quase todo o espaço, dois sofás vermelhos e algumas poltronas se situam em frente a uma lareira ornamentada e detalhada em mármore bege liso e um grande lustre clássico pende bem no topo. As paredes são todas detalhadas em madeira escura e algumas pinturas antigas estão nelas penduradas. A luz natural entra por duas janelas que vão do chão ao teto revestidas por cortinas de veludo vermelho com detalhes dourados.

Nunca consegui parar de ficar admirada sempre que aqui passo. Cada detalhe deste espaço parece ter sido pensado e calculado com todo um cuidado e carinho.

Descemos as escadas amadeiradas que levam à entrada em um conceito aberto com a sala. Atravessamos essa mesma divisão e passamos pelo arco de ligação entre a área de jantar e a área de lazer.
A grande mesa de madeira está preenchida com os pratos dos mais requintados, suficiente para várias pessoas, mas somos apenas eu e ele.
Às vezes Mark aparece para comer connosco.

A lareira em frente à mesa está acesa e  ouve-se o crepitar da madeira a arder. O cheiro do fumo invade as minhas narinas, mas não de uma maneira desconfortável. Todo o espaço é rodeado com janelas que iluminam bem, mas, mesmo assim, um enorme lustre está pendurado no teto.

A casa parece levemente com aquela daquela série...qual o nome?
"The Vampire Diaries"

— Chegou a tempo. Senta-te.

E lá está ele. Sebastian Morovick. Com o seu sorriso inesquecível no rosto e presunção no seu olhar.

Sento-me no canto mais afastado, onde sempre peço que coloquem o meu prato, sem dizer nada. Pego nos meus utensílios e começo a comer a minha comida.

— Como está a sua cabeça? Ainda dói? — Pergunta num tom calmo e frio, um tom que me traz saudades.

Olho para ele e volto a baixar o meu olhar enquanto pego no meu copo e bebo um gole de água.

— Ainda está chateada com isso?

— Eu não sei... Talvez se não tivesse me batido, eu não estaria assim. Só um palpite. — Respondo irritada.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora