Capítulo 35

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Abro a porta do banheiro e saio com meu corpo enrolado na toalha e meu cabelo úmido solto

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Abro a porta do banheiro e saio com meu corpo enrolado na toalha e meu cabelo úmido solto. Não posso deixar de suspirar e me sentir relaxada, mesmo que meus músculos estejam um pouco tensos pelo acontecimento. Foi algo tão repentino e tão estranho...

Eu salto quando a porta do meu quarto se abre interrompendo meus pensamentos.

–— Que porra, Bill? — Olho e seguro a minha toalha para evitar que ela caia.

— Que porra foi aquela? Você acha que pode falar comigo daquele jeito e sair como se nada tivesse acontecido? Trancar-se no banheiro para fugir a tudo? — Ele fala num tom agressivo e afiado.

Eu fico por instantes quieta, sem um único som saindo de mim. O seu tom é uma mistura de duas emoções diferentes e dependendo da minha reposta, eu posso simplesmente quebrar o fino gelo por baixo de mim.

— Parece que acertei, né? Você está todo bravinho. — Zombo.

Ele solta um riso irónico como se não acreditasse no que acabara de ouvir.

— Se é tudo, pode sair. — Falo virando-me de costas.

No mesmo momento, sinto uma pressão em meu pulso. Bill está segurando-o e, num instante, ele me gira e eu fico de frente para ele.

— Eu posso aceitar que minha personalidade seja difícil—

— Difícil? Isso é pouco. — Zombo.

— Eu posso aceitar que você não me ache tão atraente quanto ele, por mais que eu tenho total certeza que você mentiu.

Eu paro. Minha postura foi derrubada por um momento mas logo se recompõe.

Olho para ele novamente e ergo uma sobrancelha em desafio.

— Mas a última...que tal a gente provar isso? — Ele olha para mim enquanto seu aperto no meu pulso aumenta.

Minha postura foi derrubada mais uma vez, mas desta vez foi partida em milhares de cacos sem ter chance de se reconstruir.

— Não... — Sussurro.

— Não?

Seu aperto no pulso afroxa.

— Você não quer? — Sussurra perto do meu ouvido. — Você está livre para recuar. Dê um único passo para trás e eu vou embora.

Eu permaneço parada. Minha mente implora para que eu corra o mais rápido que posso e me feche num quarto e nunca mais saia, como se eu fosse uma presa e Bill, o predador preste a se alimentar de mim.

Mas meu corpo...meu tolo e estúpido corpo permanece parado.

— Eu vou levar isso como um sim. — Ele sussura contra o meu pescoço, enviando pequenos arrepios.

Seus lábios colidem com os meus num beijo duro e agressivo, a sua lingua passando no meu lábio inferior pedindo passagem que eu logo permito. As suas mãos movem-se pelo meu corpo e agarrando a minha bunda. Ele puxam-me para mais perto e eu jogo os quadris na sua direção sentindo o seu pau duro.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora