Capítulo 17

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Eu não sei em qual copo estou mas eu ainda me lembro do meu nome e de tudo o que aconteceu

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Eu não sei em qual copo estou mas eu ainda me lembro do meu nome e de tudo o que aconteceu.
Acho que não bebi o suficiente para tirar o aperto do meu peito e as memórias da minha cabeça.

O bar se tornou o meu lar em tão pouco tempo.
Eu só preciso esquecer nem que seja por uma única noite.

No canto do meu olho passa uma imagem de um homem com cabelo loiro e eu me volto para observar a figura.
Mark...

Ele se tornou ainda mais atraente neste espaço de tempo ou talvez o tesão aumentou a cada bebida que desceu pela minha garganta.

Não interessa.

Salto do banco do bar e faço o meu caminho não totalmente direito até ele.

— Mark...? — Eu falo enquanto passo a minha mão pelo seu braço para o chamar à atenção.

— Lilith...você tá bem? — Ele fala surpreso.

— Hum...Sim,sim...você está ocupado? — Eu pergunto, os meus olhos se desviando dos seus e se fixando na sua boca.

— Eu saí tão apressada antes, mal falei com você... — Eu volto os meus olhos para os seus.

Ele olha para os seus amigos e de volta para mim.

— Não, não estou...Você precisa de algo? — Ele sorri.

— Preciso falar com você...em privado. — Eu falo.

Tudo bem se ele não aceitar.
Eu sempre posso procurar outra pessoa.
Quero algo de uma vez só, não a porra de um casamento.
Não sou exigente.

— Sim,sem problema. — Eu o guio para as escadas e paro me virando para ele.

— Que tal lá em cima?Tem menos gente para atrapalhar... — Eu falo e lhe dou um sorriso inocente.

Ele fica paralisado por uns momentos no seu lugar parecendo tentar entender o que eu quero dizer...como se fosse algo complicado.

Estou começando a ficar frustrada.

Eu abano os ombros e faço o meu caminho para o andar de cima me apoiando no corrimão.

Eu ouço passos atrás de mim e sorrio.
Contínuo sem olhar para trás até que chego num quarto vazio.
Entro e paro e me viro para Mark.

— Está esperando o quê?Fecha a porta. — Exigo e ele assim o faz.

Eu me aproximo dele, puxando os seus lábios na direção dos meus.
Eu o guio na direção da cama e giro me fazendo cair por cima dele.
Coloco uma perna em cada lado e ele aproveita para subir as mãos desde os meus tornozelos á minha bunda a apertando.
Ele obriga os meus quadris a fazerem um movimento de vai em vem enquanto que as nossas bocas ainda estão coladas.

Eu lembro do que o Bill falou, mas decido ignorar.

Subo minha mão desabotando o resto da sua camisa e a deixo descansar no seu peito.
Sinto o seu coração bater.

Ele sobe as mãos até à minha cintura e me empurra de modo a que ele fique por cima de mim.
Ele desce a sua cabeça e afasta os tecidos que cobrem a minha intimidade.
Ele solta um sorriso que envia um ar quente direto para a região.
Eu arrepio em resposta e seguro o seu cabelo o empurrando mais para dentro.

Sem nenhuma palavra ele me devora, e sem cerimónia alguma, ele coloca dois dedos em mim me fazendo arquear as costas pela dor e pelo prazer que sinto.
Os seus dedos entram e saem enquanto que a sua língua percorre todo o perímentro.

Ele retira os dedos e abaixa a cabeça.
Ele levanta os meus quadris e a sua língua força a minha entrada.
Sinto ele me explorar completamente me fazendo gemer alto.
A minha respiração fica instável e me vejo tentando pegar qualquer ar possível.

Eu olho para baixo e eu o vejo.
Não Mark.
Ele.

A irritação aumenta mas o meu tesão também.

Porque ele tem de estar presente  aqui...não chega o que ele me faz sentir?

Eu fico entre me deliciar com a sensação que ficou mais intensa depois de eu  imaginar dentro das minhas pernas ou pedir para ele se afastar porque é demais para mim.

O álcool começa a chegar à minha cabeça.
A minha visão fica turva e minha mente em branco.
A sensação fica mais forte junto com a vontade de fechar os olhos.

Os movimentos dele aumentam, os meus gemidos altos agora são mais baixos e ofegantes.
Eu lanço a minha cabeça para trás e sinto o meu corpo vibrar.
Os meus olhos fecham automáticamente, a sensação é incrivel, a minha intimidade pulsa e o aperta mais do que seria possível.

Os meus olhos fechados não se abrem e estou demasiado fraca para os forçar a abrir.

Deixo me levar pelo sono e desmaio.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora