Capítulo 39

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Estou ofegante, desesperado, com medo e tudo de ruim possível eu estou a sentir

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Estou ofegante, desesperado, com medo e tudo de ruim possível eu estou a sentir.
Pequenas gotas de suor escorrem pela minha testa bem como pelo pescoço e costas. Eu corri e procurei por Lilith em cada canto da casa e ao redor dela enquanto meu irmão ouvia os gritos do meu pai.

Como ela conseguiu desaparecer?
Nós estivemos dentro do escritório o quê? Meia hora?
Ela não pode ter ido longe.

Subo as escadas até ao escritório.

— Nada? — Ouço o grito do meu pai.

— Nenhum sinal dela. — Respondo ainda ofegante.

Vejo a sua cara se contorcer em raiva, mas logo é remediada por um sorriso tenso.

— Ótimo. Isso é ótimo, porra. — Passa a mão pelo seu curto cabelo castanho onde é possível ver alguns fios brancos. — Ela sabe a nossa localização e sabe-se lá mais o quê...

— Ela não pode ter ido longe. — Argumento.

— Sim...é provável que não. Vou enviar alguém para vasculhar a área. —  Responde como se estivesse se assegurando mais a si mesmo.

Pelo canto do olho, consigo ver a expressão na face do meu irmão.
Eu retribuo o olhar e faço um sinal com a mão para esperar.

— Quando a acharem, não a matem. Quero que ela permaneça viva para que eu mesmo trate do assunto. — Demando.

A expressão de Tom se torna mais confusa, mas ele não emite um único som. Apenas aguarda como eu pedi.

Lucian sorri.

— Fico orgulhoso em ver no que você se tornou, filho. — Vai na minha direção, difere alguns tapas nas minhas costas e sai.

O meu irmão segue, com o seu olhar, Lucian até que saia pela porta.

— O que você tem na cabeça? Você mesmo trata do assunto? — Explode.

Eu faço um sinal de silêncio.

— Fala baixo, caralho. Eu não a vou matar, calma. — Agarro-lhe os ombros. - Eu nunca a mataria.

— Então, o que você vai fazer quando ela chegar aqui?

— Eu não sei, ok? Mas pelo menos garanti que ela ficasse viva quando a encontrassem.

Se a encontrarem. — Ele se afasta do meu toque e se afunda numa poltrona.

— Eles vão, mas melhor seria se nós a encontrássemos primeiro. — Falo enquanto me aproximo da mesa da bebida.

Sirvo-me de uma bebida qualquer e bebo o conteúdo num único gole.

— Como assim?

— Se a encontrarmos primeiro, arranjaremos uma forma de a manter viva. Fugia-mos.

— E se não?

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora