Capítulo 27

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Eu encaro o teto ainda ruborizada

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Eu encaro o teto ainda ruborizada.
Ele realmente tem outras tatuagens, uma delas sendo uma estrela.

Eu nunca me imaginei fazer algo com ele para além de brigar.

Eu suspiro, olho para o meu celular e com toda a certeza já passou da hora de almoço.
Hoje é dia vinte e nove, isso quer dizer que faltam apenas dois dias para o aniversário dos gémeos.
Ouvi Georg comentar sobre isso enquanto falava no celular no outro dia e acontece que eu estava passando pelo corredor e ouvi.
Não era como se eu estivesse escutando às escondidas.

Acho bom eles, nós todos, tirarmos um tempo para viver a vida sem pensar em Sebastian, máfia e tudo que envolve isso.
Lucian ainda cuida de tudo, acreditando que os gémeos não estão prontos e que o seu "círculo de amigos não está limpo".
Eu não entendi o que ele quis dizer com isso mas acho que o limpar dele é matar, meu pai costumava falar a mesma coisa.

Eu me levanto e vou tomar o meu banho de sempre, vestir algo confortável e viver mais um dia.

Saio do meu banho com apenas um top preto básico e um shorts cizento.
Seco o meu cabelo com a toalha o deixando ter um dia de folga do secador.

A minha atenção capta uma vibração do meu celular.
Número desconhecido.
Eu pressiono o botão bloquear e apago o contato.

Eu dei um perdido no Mark depois de ter descoberto, através de Sebastian, que ele não era o que parecia ser.
Acontece que ele cria todas as semanas um novo número e me manda mensagem para se redimir.

Pff.
Certo.

Ele não é uma boa pessoa se está com Sebastian e o que eu menos preciso é de mais drama na minha vida.

Desço as escadarias e vejo Gustav fixado no laptop, Tom olhando documentos, Bill está contando o dinheiro que está dentro de uma mala e Georg apenas vendo Tv e comendo salgadinho.
Eu me aproximo de Tom ignorando o máximo possível Bill.
Flashbacks ainda percorrem a minha mente sempre que olho para ele.

— Estou trabalhando. — O moreno olha para mim em confusão.

— Esse é o problema. — Rio — Vocês só trabalham.

Tom suspira e se enterra no sofá.

— Ainda não estamos nem perto de ter algo de Sebastian. — Tom cruza os braços. — Nem uma informação.

— E nem vão se continuarem a trabalhar que nem loucos. — Falo me sentando de pernas cruzadas no lugar ao seu lado.

— E vocês estão quase a fazer vinte e dois. — Georg fala de boca cheia.

— Isso.Podemos organizar algo e depois voltam a stalkear á vontade. — Sorrio.

— Bill? — Tom olha para o irmão esperando alguma resposta.

Bill olha para Tom e de seguida para mim.
Eu faço questão de desviar e vejo os seus lábios se contorcerem em um sorriso subtil.

— Porque não? — Bill dá de ombros.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora