Lilith,uma garota de 19 anos usada com moeda de troca por seu pai,Alistor, numa forma de obter poder e dinheiro.
O homem para o qual foi vendida é conhecido como Lucian Kaulitz, o mais temido do mundo da máfia.
Veja a vida de Lilith virar de cabeça...
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Estou tomando o meu banho enquanto penso na noite que está se aproximando. Faltam apenas duas horas mas a ansiedade de antes retorna, aquela que eu devia ter sentido na última noite.
Eu fico mexendo meus braços na água quente que preenche a banheira onde pequenos amontoados de espuma residem. Estouro algumas bolhas e me afundo até que apenas a minha cabeça esteja de fora.
Eu não posso evitar, foi algo que já concordei, mas o conforto que sinto agora é algo que eu sei que vou ter saudades.
Suspirando, termino o meu banho e passo os mesmos produtos com essência de baunilha.
Me enrolo na tolha e seco meu cabelo em pequenas ondas livres, dando o volume que meu cabelo precisa. Burrifo brilho para finalizar.
Pego a minha bolsa de maquiagem, que eu preciso de substituir urgente, e faço um jogo de sombras. Castanho claro liso e um tons dourados, finalizando com brilho nas pálpebras. O meu delineado preto é contornado com um dourado cintilante que realça o azul dos meus olhos. Aplico a mesma base leve, o mesmo corretivo nos lugares certos, blush e pó. Traindo o meu vermelho sangue por um batom nude, aplico o bastão em meus lábios adicionando um gloss aos mesmos.
Corro para o meu quarto enrolada na toalha cizenta levando com ar frio em meus membros nus.
Visto o meu conjunto duas peças preto lantejolas, coberto nas partes certas conferindo um ar de nudez, que estava me aguardando na minha cama. Coloco minhas botas de salto alto e me olho no espelho.
Talvez um pouco demais mas eu preciso chamar a atenção de Sebastian e acho que está perfeito assim. Eu me distraio quando ouço batidas na porta.
— Lilith?Posso entrar? — Ouço Tom através da porta.
— Sim. — Digo enquanto olho no espelho garantindo que tudo está sem qualquer defeito.
Eu pego o meu perfume e burrifo algumas vezes. Algo intenso e viciante.
Ouço um assobio atrás de mim e não posso deixar de sorrir.
— Você quer chamar a atenção de Sebastian, não do club inteiro. — Ele ri.
— Mas você vai estar de olho em mim.Não tenho o que me preocupar. — Retruco.
— Todos nós vamos. — Ele me assegura.
— Isso é transparente? — Ele aponta o dedo para mim.
— Yep. — Falo enquanto procuro a minha bolsa.
— Dá para ver tudo. — Ele fala esganiçado.
Eu rio da sua preocupação e de seu sentido protetor.
— Esse é o conceito de transparente. — Pisco um olho enquanto coloco meus brincos.
Dou um tapa em seu peito como indicação para me seguir. Abro a porta do quarto e sigo para a sala de estar. Bill se encontra sentado no sofá de dois lugares e Tom se junta a ele me fazendo escolher a poltrona.
