Capítulo 25

92 11 1
                                    

Acordo bem mais cedo que o normal, não consegui dormir muito, sempre acordando e demorando séculos para adormecer novamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo bem mais cedo que o normal, não consegui dormir muito, sempre acordando e demorando séculos para adormecer novamente.

Eu resmungo enquanto me levanto.
Pego o copo com água de ontem e desço todo o líquido pela minha garganta.

Parecendo um zumbi, caminho até ao banheiro para escovar os meus dentes e dar um trato no meu cabelo.
Tiro os resquícios de maquiagem que sobraram e jogo água fria na minha cara me fazendo despertar.

Suspiro fundo e vou em direção ao corredor, calçando as minhas pantufas a caminho.

Estranhando o silêncio presente, olho para os lados tentando encontrar alguém mas sem sinal.
Decido chamar por eles mas sem nenhuma resposta.

Estranho...

Olho em volta e meus olhos se fixam na porta entreaberta do quarto de Bill.
Eu vou em passos pequenos e silenciosos e espreito pela fresta para encontrar o quarto vazio.

Hesito por um momento.
Respiro fundo para ganhar coragem e entro.

Me deparo com um quarto em tons de preto e cizento.
A cama no lado esquerdo prefeitamente arrumada, seus cobertores pretos lisos e suas almofadas cinzentas alinhadas umas com as outras.
Dois criados mudos simples, apenas com abajures e um despertador, nada demais.
Um enorme tapete cizento fazendo contraste com o piso claro.

Na direita um closet de conceito aberto e do lado uma porta que eu assumo que seja o banheiro.

E o que me chamou mais à atenção, uma mesa no centro com o laptop e alguns papéis dispostos.

A curiosidade é maior que eu e, aproveitando o fato de estar sozinha, chego mais perto da mesa passando os meus dedos pela madeira e me sento na cadeira de couro preta.

Um monte de papelada está disposta mas não parece nada do meu interesse.

Parece um quarto relativamente normal, não sei qual o seu problema em alguém entrar aqui.

Será que ele contrata alguém para limpar e o mata depois?
Eu d-ú-v-i-d-o que ele seja capaz de limpar alguma coisa.

Eu rio com esse pensamente mas logo paro.
Talvez ele realmente faça isso.

Abano a cabeça e foco a minha atenção nas gavetas do lado direito.

Fechada...Fechada...

...e fechada.

Movo para as da esquerda.

Fechada...Fechada...

Fechada também.

Suspiro e me jogo na cadeira de couro.

Eu paro de rodopiar na cadeira com uma criança de cinco anos quando a sombra de algo é mostrada através da pequeno abajur em cima da mesa.
Eu coloco a minha mão dentro e encontro uma chave.

Ok...

Testo a chave em todas as gavetas mas apenas a do meio do lado esquerdo abre.
Eu penso onde poderão estar as outras chaves para o resto das gavetas mas me contento com o que achei.

Abro a do meio e me deparo com alguns papeis.
Passo os olhos para não encontrar nada de especial, pacotes de tabaco e, remexendo bem no fundo, acho uma arma.

Uou...

Balanço o pequeno objeto metalizado com detalhes dourados na minha mão.

De repente a porta do quarto é aberta com um estrondo.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora