Mine - Parte II

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O acontecimento seguinte faz parte da primeira temporada.

O acontecimento seguinte faz parte da primeira temporada

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Subimos, finalmente, as escadas para a área VIP. Demorámos mais do que planeado porque Tom precisou ir ao banheiro e, quando íamos subir as escadas, ele falava que tinha sede.
Obviamente que ele não foi beber água, limitou-se a se dirigir para o bar e pedir mais uma bebida. Gustav e Georg o acompanharam.
Quando nos dirigiamos para as escadas, novamente, foi a vez de Georg querer ir ao banheiro e o mesmo voltava a dizer que queria beber algo. E assim, voltámos  ao bar.
O processo repetiu umas quatro vezes, Tom, Gustav e Georg sempre acompanhado uns aos outros logo, sou o único são aqui.
Repetiu quatro vezes porque, na quinta, Tom queria ir ao banheiro, de novo, mas eu dei um tapa nele e subitamente a vontade passou.
Pegamos o nosso ticket para a melhor sala e estamos ir de encontro a ela.

Quem diria que a área VIP tem um área VIP.

Andamos pelo corredor casualmente, até que ouço um som de maçaneta.
Lilith aparece através de uma porta branca, o seu olhar indo de encontro com o nosso.
Ela rapidamente lança um olhar para o interior da sua sala e fecha a porta.

Que porra ela está a esconder?
Drogas?
Aquele seu amigo?
Uma orgia?

— Quem é ela? — Ouço Thalia a sussurar ao meu lado.

Ah...ela...?

Como eu explico?
Uma garota que foi vendida pelo seu pai idiota e agora vive comigo e com o meu irmão. Acontece que eu já dormi com ela e, possivelmente, estou a criar sentimentos. Consigo concluir dado que você, Thalia, é muito bonita, mas não consigo ter qualquer interesse por você.

A Lilith é extremamente confusa porque ora me trata bem, ora age igual cachorra para cima de mim.
É...complicado.

— Uma amiga. — Sussurro de volta.

— Ela está a olhar estranho para mim ou é impressão minha? — Thalia sussurra sem desviar a atenção de Lilith.

Ela está a olhar...?
Reprimo um sorriso.

— Não deve ser nada demais. Ela é assim com quem não conhece. — Explico.

— Vem connosco. — Ouço o meu irmão falar enquanto cutuca a bochecha de Lilith.

Eu reparo no toque.
Infelizmente, reparo.
Eles não têm nada, agora eu sei disso, mas ainda me lembro quando Tom veio a cor me contar o que fez com Lilith.
Ele estava feliz, inseguro, mas sobretudo feliz.
Disse que gostava dela, mas que não sabia se podia dar certo porque o nosso trabalho é instável e, com certeza, nada seguro.
Eu fiquei feliz por ele, no fundo eu o odiava um pouco por isso, mas ele é meu irmão, porra, é o meu dever.
Eu tentei dar para eles o espaço que necessitavam, por mais que me doesse, enquanto me perguntava se eu era um péssimo irmão por desejar a garota dele.

Mas quando...quando encontrei Lilith naquele dia, bêbada e a disfarçar a raiva porque havia encontrado o meu irmão e Anika transando...
Eu me senti mal por ela, mas não vou mentir e dizer que não fiquei feliz também.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora