Segredos, mentiras, traições e acertos de conta 1

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Por Dante, Li Huan descobriu muitas coisas interessantes. Bastava investigar um pouco mais para, desenterrar esqueletos escondidos nos armários, de pessoas que não queriam que viessem a luz.

Cansado e extremamente dolorido, Li Huan voltou para o quarto, sendo empurrado por um dos seus seguranças, onde um bolinho lagrimejante o esperava, com queixas aparentes em seus olhinhos verdes. Ao seu lado, um dos seus seguranças leais, tentava acalmá-lo de todas as maneiras, sem sucesso. Vendo-o assim, o coração de Li Huan ficou oprimido. Jurou punir todos aqueles que fizeram mal ao seu bolinho fofo.

Sim, seu! Já o considerava como seu filhinho. Talvez fosse o coração de sua mãe que o fazia sentir assim. Bem, de qualquer modo, já o havia aceito em sua vida.

– Venha!

Com essa ordem, o garotinho se jogou nos braços estendidos de Li Huan chorando muito.

– Não me abandone, ok, mamãe?

A expressão de tristeza do garotinho doeu mais o coração de Li Huan.

– Ok. Não vou te deixar. Seu papai vai voltar logo para cuidar de você. Eu o ajudarei também. Ok?

– Hum! Eu acredito na mamãe.

Não só Li Huan ficou com o coração aos cacos vendo a confiança cega que o bolinho tinha nele, como os dois únicos adultos também. Ambos se olharam e de comum acordo, juraram fazer o impossível para mantê-los seguros.

– Ajude-me a ir para cama. Preciso dormir um pouco.

– Sim, mestre!

O segurança pegou o choroso garotinho, enquanto o outro ajudava Li Huan a se levantar e ir para a cama.

Após muitos gemidos, Li Huan finalmente consegue deitar na cama. Ele respirou aliviado.

O bolinho, vendo isso, esperneia para ir para cama também.

Com gesto, o segurança colocou o garotinho na cama. Ele coloca sua cabecinha no peito de Li Huan e o acaricia até dormir profundamente.

Impotentes, os adultos apenas o deixaram fazer o que quisesse.

– Vocês podem ir. Quando eu acordar, vou estar melhor. Peça a cozinha que prepare uma refeição bem nutritiva para Marcus. Quanto a mim, Julian e Ralf vão se encarregar de ficar no meu. Não se preocupem com isso.

Nessa hora, imaginando o perrengue que logo teria, Li Huan riu um pouco.

Os seguranças saíram do quarto e Li Huan olhou para o bolinho dormindo em seu peito. Ignorando as dores que sentia, em pouco tempo, o cansaço o venceu, dormiu profundante. Li Huan nem viu quando o quarto foi invadido pelos moradores da mansão que se revezavam para vigiar seu sono e do bolinho.


Nesse meio tempo, Dante já estava dentro de uma UTI móvel, juntamente com um médico e duas enfermeiras, rumo ao aeroporto, escoltados por batalhão de seguranças, armados até os dentes.

A sua seguranças foi duplamente reforçada, no caso de sofrerem um ataque no meio do caminho. Por isso, Li Huan pediu a Mascov que viesse para escoltar Li Huan até a Alemanha e de quebra, visitar Dominique que já surtado, quando soube que seu irmão, havia ganhando mais um bolinho fofo e glutinoso, sem falar no pai doente dele.

Mascov foi astuto o suficiente para esconder de Dominique que Li Huan teve outra premonição que o deixou doente novamente. Se não, o surto seria três vezes maior. Já conhecia bem o irmão.

Meu Adorável Contador  BL (sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora