Levados

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Aviso: estejam preparados psicologicamente para ler este capítulo. Há descrições de esquartejamento e mutilações.


 Li Huan ficou no quarto, apesar de desejar o contrário. Havia ainda medicação para que ele tomasse. Estava em um estado de fraqueza e não podia se deslocar muito. No entanto, ninguém o impediu que ele comandasse tudo de dentro do quarto.

Nick e Armano, a pedido de Li Huan, se juntaram aos outros na base militar. Embora protestassem muito. No caso de algo errado acontecer, Nick e Armano ficariam responsáveis pelo comando da empresa. Já havia assinado um documento passando o comando para Nick que tinha total direito sobre ela. Mesmo que alguém obrigasse Li Huan a assinar algo contra sua vontade, nada influenciaria na decisão que já havia tomado. Já sabia do fundo de seu coração que talvez passasse uma temporada longe, nas mãos dos inimigo que fez na Tailândia. Por isso, tomou todas as decisões sem nem mesmo pedir autorização dos digamos, "sócios". Só os avisou quando tudo já estava reconhecido pela lei.

Perguntado sobre essa decisão, Li Huan afirmou que no caso de ser levado por um inimigo, eles não colocaria suas mãos na empresa e também seria um salvo conduto para ele mesmo.

Depois de reclamar um bocado, acabaram aceitando o fato que Li Huan só confiava nos seus homens e não neles.

Apesar de tudo, resolveram ajudar na segurança de Li Huan.

Mesmo com toda segurança, já era tarde demais.

O inimigo já estava a espreita só esperando o momento certo para pegar seus alvos que foram determinados há muito tempo.

Feng Lu ficaria com Yan Po Jun. No entanto, usaria Li Huan como arma para suprimi-lo. Porém, não esperava que os velhos tivesse outros planos para ele.


À noite era fria e escura nesse dia. Não havia lua ou estrelas para iluminá-la. Nem o céu nublado, parecia contribuir. Tudo o que se via era as luzes esporádicas de algumas casas e nada mais. Nem os postes das ruas estavam acessos nesse momento. Tudo contribuía para o caos e assassinatos na calada da noite.

Uma garoa fininha caía e molhava as roupas das pessoas que estavam se movendo no escuro. Isso não os impedia de amaldiçoar quem os mandou para aquele lugar. O motivo de estarem ali, era uma bela recompensa que seria dado a eles, no caso de sucesso nessa missão.

Muitos homens foram deslocados para cumpri-la. Todos eles eram mercenários e criminosos que estavam há muto tempo longe dos radares da polícia. Embora estivessem escondidos, praticavam seus crimes e nunca foram descobertos. Agora tinham que pegar duas presas suculentas para ganhar uma enorme fortuna. Nesse caso, a fortuna seria de uma das presas que seus empregadores queria muito colocar suas mãos.

Bem, se acaso soubessem que tudo estava fadado a morrem num futuro não tão distante, talvez não iriam em frente e ganhado um inimigo cruel e impiedoso. Não havia remédio para arrependimento.

Quando estavam no esconderijo, leram os relatórios referentes as presas que iriam pegar. Ficaram muito surpresos ao verem um belo jovem de olhos verdes penetrantes que sorria ao lado de outro bonitão.

Cada um olhou seu parceiro como se um intendimento mútuo estivesse entre eles. Um olhar de luxúria se estampou em cada um deles. Já fantasiavam em como foder aquela beleza antes de entregá-la ao seus chefes.

Quando a noite chegou, todos se deslocaram para a casa do alvo.

Antes de iniciar a invasão, teriam que criar uma distração para levar os homens que protegia os alvos para longe. E assim fizeram.

Meu Adorável Contador  BL (sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora