Capítulo 7

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O avião pousou na Califórnia, saímos do mesmo, nos despedimos e agradecemos a equipe que nos trouxe, caminhamos para o outro lado do aeroporto, onde dois helicópteros nos aguardavam. Um helicóptero maior para os seguranças e outro menor para mim e Rudolf.

- Ai, meu Deus! Esse negócio é seguro? - Falo com medo, Rudolf está segurando minha mão.

- Claro que é, vamos indo, querida. - Rudolf diz e não gosto novamente do "querida," mas estou com medo do helicóptero.

- Nossas coisas? - Falo levando minha bolsa.

- O pessoal vai colocar no helicóptero, fica tranquila. - Rudolf diz e morrendo de medo entro no helicóptero, ele me ajuda a colocar o cinto, tenho que colocar fones, um piloto e um copiloto assumem o helicóptero e na hora que ligaram o motor, simplesmente peguei na mão de Rudolf, que me olhou divertido.

Qual a droga da graça? Eu estou com medo! Não é engraçado. Fico brava, mas o medo é maior, o helicóptero levanta voo e até começo a orar. Rudolf deveria me acalmar e ser mais compreensivo, não ficar feito um idiota me olhando divertido.

Largo a mão dele e viro a cara, fico quietinha orando. Tenho vontade de falar um monte pra ele, mas me contenho.

Um tempo depois, que mais pareceu uma eternidade, o helicóptero pousou em um heliporto do resort, pude ver o mar e a praia, mas estava com medo e nem liguei muito para o que vi. Sai do helicóptero dando graças por estar viva e bem.

- Bem-vindos. Me chamo Edgar Lee, vou guiá-los pelo resort. - O homem oriental e simpático de uns 30 e poucos anos diz.

Fomos caminhando, entramos em um elevador e descemos só um andar. Edgar vai falando sobre o resort, diz que vai nos levar até nossa suíte e só consigo me sentir irritada. Rudolf segura minha mão e sei que pareço uma chata, mas estou desconfortável, eu não queria estar no resort.

Chegamos na suíte e o lugar é imenso, não é só uma suíte, tem uma sala de estar com TV, uma sala de jantar, um quarto com uma cama imensa, closet, banheiro com hidromassagem e uma área externa com piscina, estamos no 14º andar, a área externa é bonita, às luzes são em tom violeta e a decoração é bem bonita, pena que não vou aproveitar nada, de maneira alguma vou andar quase nua na frente de Rudolf.

Edgar explica sobre o telefone que há no quarto, ele está à nossa disposição e podemos o chamar a qualquer momento, descobri que o andar que estamos foi fechado só para nós, são 8 quartos no andar e só 3 vão ser ocupados, o meu e de Rudolf, e mais 2 com os seguranças. Só entram no andar pessoas autorizadas.

Um outro funcionário do hotel veio para o quarto com um notebook e um leitor de digitais, rapidamente eu e Rudolf tivemos nossas digitais cadastradas e testamos na porta do quarto, para entrar basta colocar a digital, nos elevadores também funciona assim, é só colocar a digital que libera o acesso.

- Obrigado, Edgar. Hoje eu e minha esposa vamos ficar no quarto, a viagem foi longa e estamos cansados. Eu vou pedir o jantar e vamos descansar um pouco. - Rudolf diz para Edgar.

- Claro, senhor. O pessoal já deve estar trazendo as malas e vou deixá-los à vontade. - Edgar diz simpático, o agradecemos e quando ele vai sair da suíte os seguranças chegam com as malas, eles colocam tudo no quarto e se vão, então ficamos eu e Rudolf.

- Vou pedir o nosso jantar. Deixa eu ver o cardápio. - Ele diz e vai para a cômoda do quarto, onde há um menu do que o resort oferece de comida, claro que há um frigobar no quarto, chocolates e guloseimas, mas só quero tomar banho.

- Acho que vou tomar banho. - Falo olhando ao redor e avistando minha mala que está com meus produtos de higiene e com a lingerie, a camisola e o robe que separei para usar hoje.

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