Capítulo 27

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Cheguei em casa e avisei Fredy, falei um pouco com ele por mensagens, que me mandou beijo na boca e tudo.

Almocei, subi para o quarto e me tranquei lá, passei a chave na porta, peguei meu notebook, as câmeras, respirei fundo e comecei a ver os vídeos, decidi por deixar tudo na íntegra, pois prova que eu e o Sr. Scott estávamos na sala antes da pornografia começar.

Fui assistindo o vídeo, eu subi, depois o Sr. Scott subiu e em dado momento Sarah e Rudolf saem da sala, mas não demora muito para voltarem.

- Que porcaria! - Falo vendo Sarah e Rudolf se beijando, em dado momento Sarah desce a mão e começa a apalpar o pênis de Rudolf.

- Inacreditável. - Digo baixo me sentindo constrangida.

Do nada Sarah se abaixa, puxa a calça de Rudolf e vejo o pênis de Rudolf, mas nem reparo muito, ela começa a fazer sexo oral nele e me sinto mortificada.

- Ok, já deu... Senhor... - Digo parando a gravação.

Pego a gravação das duas câmeras, passo para um pen-drive e deleto os vídeos do aplicativo e do computador, o pen-drive vai servir.

Conferi tudo, guardei as câmeras e reconferi novamente o notebook e o pen-drive, então mandei mensagem para Raul e avisei que eu ia ao banco.

Vou levar o pen-drive enfiar no cofre e é isso. Me ajeitei, desci e quando estava a caminho do banco Rudolf me ligou novamente, mas só o ignorei. No trajeto até o banco mandei mensagem para Fredy, ele está bem e logo acaba o expediente e ele vai para casa dele.

Guardei meu celular e fiquei pensando que Rudolf pode de alguma maneira, desconfiar de eu ter ido ao banco, mas que se dane.

Cheguei ao banco e fui atendida por um dos gerentes.

- Eu ganhei uma joia do meu marido e achei muito valiosa para deixar em casa. Pensei em colocar em um cofre e só tirá-la para usar em algum evento especial. Soube que andam assaltando mansões e fiquei preocupada. É uma joia que nem é tão valiosa financeiramente, mas eu me apeguei a ela, ganhei na noite de núpcias, foi bem romântico e criei valor afetivo. E basicamente eu quero entender como funciona a questão do cofre. - Falo calmamente.

O homem é simpático e me explica que o cofre funciona com o pagamento de uma anuidade. Para acessar o cofre eles cadastram a digital, a palma da mão, a íris do olho e também o reconhecimento facial, além de uma senha numérica. O homem me explica o esquema de segurança da parte dos cofres e é extremamente seguro, então falo que tenho interesse.

- Vou fazer o cadastro da senhora. Aceita uma bebida? - O homem pergunta e logo me serve um café.

Ele imprimi um documento, me explica algumas coisas relativas ao contrato e leio o documento todo. Consigo entender tudo e assino o papel. A anuidade deixei para ser renovada todo ano, o valor da renovação é para ser debitado da minha conta.

Depois da papelada feita, cadastrei a íris do meu olho e a palma da mão, o reconhecimento facial eu já tinha e a biometria também. Na hora de colocar a senha, coloquei a data de hoje. Sei que nunca vou esquecer a data, afinal foi o dia que dei meu primeiro beijo.

- A sala do cofre fica no andar de baixo, por favor, me acompanhe. - O gerente do banco diz e o acompanho.

Descemos para outro andar, passamos por três salas de segurança até que chegamos à sala do cofre, onde há dezenas de gavetas.

- Esse e o da senhora, basta digitar a senha, colocar a digital aqui e olhar para a câmera, assim o cofre vai ser aberto, a senhora optou por uma gaveta pequena, então basta puxar a gaveta, colocar a joia dentro e depois fechar a gaveta, então a porta vai ser travada. Eu vou aguardar a senhora lá fora, depois que a senhora terminar de guardar a joia, basta apertar aquele botão que eu retorno. - O gerente diz e o agradeço.

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