Capítulo 31

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Hoje é quinta-feira e estou na faculdade, minha semana está meio difícil, teve a missa do meu pai e durante a missa me senti observada, mas não vi ninguém me olhando. Na faculdade a situação está tensa, pois os três idiotas que fazem bullying comigo estão agindo de um jeito estranho, eles não falaram mais nada, mas o olhar que me dão é de ódio e tenho a sensação de que eles querem me atacar, percebo que eles só não me atacam por conta das câmeras dos corredores.

Estou atenda, vindo todos os dias com duas câmeras, estou usando a câmera de pingente e a câmera de botão, mas tenho medo. Não falei nada na Reitoria, pois olhar feio para os outros não é crime, de qualquer maneira estou com um pouco de medo. O Reitor veio falar comigo na segunda-feira, ele disse que viu no jornal que o meu pai havia falecido, o Reitor me deu os pêsames conversamos um pouco e achei legal da parte dele vir falar comigo e se preocupar.

Finalmente tirei a tala da mão, meus dedos estão normais, fiz Raio-X e o médico disse que está tudo bem com a minha mão, não sinto dor e dei graças por não ter mais que usar a tala.

No dia que fui ao hospital aproveitei e me consultei com uma ginecologista. Eu queria começar a tomar anticoncepcional, pois sei que em algum momento eu e Fredy vamos fazer amor, então para me prevenir decidi por começar a me cuidar.

Comecei a tomar anticoncepcional e claro que falei com o Fredy, só ele sabe que estou tomando. Para o embuste do Rudolf eu nem falei nada, afinal pra ele isso não interessa.

Fredy me deu apoio, disse que eu estava certa por me cuidar, ainda não temos previsão de quando vamos conseguir ficar sozinhos em um lugar mais íntimo, mas quando acontecer vou me sentir mais segura.

- Pessoal, não esqueçam, leiam o artigo que mencionei, ele é importante. - O professor diz e assim acaba a segunda aula.

Ajeito meu material na mochila e pego o celular, envio mensagem para Fredy e ele está atendendo um rapaz que tem asma, então obviamente não vou para a sala dele, aproveito e aciono minhas câmeras, tudo é feito pelo aplicativo do celular.

Entrei no refeitório e hoje tem pizza e suco de maçã de caixinha, gosto dos dois e fui me servir, o pedaço de pizza está no tamanho médio e pego dois pedaços, então pego a caixinha de suco e olho ao redor, vejo os idiotas que me perseguem sentados e vejo que eles estão me olhando, sinto medo e vou para o outro lado do refeitório, lá está vazio e me sinto sozinha.

Como meu lanche pensando que hoje de tarde tem a reunião com os advogados, pra ser sincera não estou ansiosa para a reunião, pois não espero nada, pelo que entendi meu pai não deixou nada para mulher dele, então deve ter deixado sua fortuna para alguma casa de caridade.

Estava comendo quando meu celular vibrou e era Rudolf, dizendo para eu estar pronta na hora que ele passar em casa. O embuste vai comigo na reunião. Olho a mensagem dele e penso em mandar ele a merda, eu nunca o atraso, sempre fico pronta. Por uma questão de não criar caso só envio um, ok.

Terminei de comer e não pude ver Fredy, o que foi chato, mas ele está trabalhando e nunca que eu iria o atrapalhar, afinal isso o prejudicaria.

Assisti as duas aulas finais e o professor liberou 10 minutos mais cedo na aula final, então fui mais do que depressa ver Fredy, que estava sozinho na enfermaria.

- Amor... - Falo entre beijos, estamos nos beijando, nos agarrando e aproveitando cada segundo.

- Gostosa... eu quero tanto você... - Fredy diz me apertando, ele tem uma mão no meu bumbum e posso sentir que está excitado, pois sinto sua ereção.

- Eu também te quero. - Falo e ficamos dando uns amassos, ainda não tive coragem de colocar a mão nas intimidades dele, mas o agarramento que fazemos é bem gostoso, eu sinto minha intimidade pulsar e minha calcinha fica molhada.

A MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora