Capítulo 44

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POV Fredy

Abro os olhos e ainda é cedo, hoje é quarta-feira, faz uns dias que eu assumi o namoro oficialmente com a Kimberly, e até o momento não consegui dar prazer para ela, estou com a cabeça a mil, a perda da minha casa foi algo que me deixou mal, até o momento estou inconformado com o que aconteceu, eu achei que ia ter a oportunidade de conversar com o banco, mas eles nem quiseram conversar para negociar a dívida, simplesmente tomaram minha casa.

Quando penso no esforço que fiz para comprar a casa me sinto péssimo. Tudo se foi, eu não sou mais um homem jovem, com a idade que tenho vai ser difícil eu conseguir conquistar outra casa, se eu conseguir vai ser quando estiver velho.

Olho para Kimberly e me sinto mal, queria dar todo o conforto para ela, mas agora estou morando na casa dela e não sei exatamente como me sinto sobre isso. Eu não sou um cara encostado, sempre trabalhei muito, mas mesmo que eu trabalhe por mil vidas, nunca vou ter todo o dinheiro que a Kimberly tem e pra mim isso ainda é complicado.

Eu a amo, não me importo com luxos, Kimberly também parece não se importar, essa questão nela de ser simples ajuda para que eu não me sinta tão mal, pois se ela gostasse de joias caras e coisas de luxo, eu me sentiria um mendigo perto dela.

Claro que a casa de Kimberly é uma mansão, ela tem os seguranças por necessidade e pessoas que cuidam da casa, mas em nenhum momento vi Kimberly sendo arrogante, metida ou esnobe, ela não faz o tipo socialite fútil, em nenhum momento fica falando que tem dinheiro, ela é simples mesmo sendo abastada e isso me traz certo conforto.

Kimberly é delicada comigo na maneira de me tocar, ela não é bruta, nunca me machucou por me apertar muito, ou por ser desesperada.

Já tive alguns relacionamentos ao longo da vida, já namorei por 4 meses com uma brasileira, a mulher era digna e honesta, mas era insaciável, sempre que fazíamos sexo eu ficava dolorido, até pra me abraçar e beijar ela era um pouco bruta! Não, eu não sou um banana, mas não sou o tipo de cara que gosta de ficar todo dolorido, até o sexo com a brasileira me deixava destruído, ela era pesada e eu gosto disso, mas a cada vez que fazíamos sexo, eu demorava uns 2 ou 3 dias pra me recuperar! Era algo fora do comum, o cara que aguenta uma mulher dessa, merece um troféu.

Sempre gostei de mulheres gordas, me atrai as dobrinhas, as curvas e as carnes, eu gosto, acho bonito e de todas as mulheres que já tive a Kimberly supera todas em beleza, ela é redondinha e macia, meiga e carinhosa, não é o tipo trator que me esmagaria e ainda ficaria brava comigo por eu estar dolorido.

Escuto um barulho e foi Tomate, meu cachorro peidorreiro que agora peida até dormindo. Tomate já é um senhor e o amo como se fosse um filho, claro que não tenho filhos, mas sinto como se Tomate fosse um filho.

Me viro para Kimberly e fico olhando ela dormir, a luminária do quarto está acesa e não está completamente escuro, então posso assistir ela dormindo.

Sempre paciente comigo, tão calma, sempre sendo carinhosa, eu deveria beijar os pés dela, dar prazer e todo carinho que ela merece, Kimberly é virgem e deve estar ansiosa por sua primeira vez, quero que ela tenha a melhor experiência possível, sou o primeiro namorado dela e pretendo ser o único, sou mais velho e mais experiente, então vou tratar meu amor com todo carinho.

Fico olhando para Kimberly e sinto um frio na barriga, sempre sinto algo de diferente quando estou perto dela, algo dentro de mim diz que ela é a mulher da minha vida, eu sinto coisas por ela que nem sei explicar.

- Borboletinha... - Sussurro pensando que quando eu me casar com Kimberly quero usar terno verde, vai combinar com os olhos dela. Será que um terno verde para cachorro sai caro? O Tomate vai precisar de uma roupa social para a ocasião.

A MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora