Capítulo 43 - O Julgamento

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Alguém estava com saudades? 

Bom gente, esse capítulo traz vários elementos da história, além de ser o inicio do encerramento de uma fase muito importante para o Dylan, eu tentei deixar a cena com mais emoções e menos termos técnicos. Obvio que em um julgamento real as coisas seguiriam um caminho um pouco diferente, mas nos valemos da licença poética para fazer as alterações necessárias e assim alimentar a narrativa. 

Espero que curtam! 

O dia amanheceu lindo, o sol brilhava de um jeito que eu não via há tempos, ou talvez, eu estivesse apenas com uma visão deturpada da vida que foi finalmente desfeita após tantos anos de escuridão

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O dia amanheceu lindo, o sol brilhava de um jeito que eu não via há tempos, ou talvez, eu estivesse apenas com uma visão deturpada da vida que foi finalmente desfeita após tantos anos de escuridão. Hoje o dia amanheceu sorrindo para mim. Eu sorri de volta para ele. Hoje seria o julgamento de Andrew, hoje finalmente, tudo teria fim.

— Bom dia — falo para Adam, o único presente na sala de jantar — onde estão todos?

— Acredito que estejam se arrumando para a audiência, acho que a ansiedade generalizada nessa casa fez todo mundo passar a noite insone.

Sorrio ao observar a verdade em suas palavras, de fato, eu mesmo demorei muito para conseguir dormir, imagino que o mesmo deva ter acontecido aos outros. Olho no relógio e vejo que ainda são sete e meia da manhã. Ainda temos tempo até a hora da audiência, então me sento a mesa tranquilo, ansioso para o momento que temos esperado há anos.

— Parece que você é o único que dormiu bem — Adam dá um sorriso de lado, confirmando minha afirmação.

— Ansiedade não nos leva a nada, eu canso de falar isso para você, para a Clara e para o tapado do Brian — meu primo me olha com ar de sorriso — fizemos tudo o que precisávamos fazer, agora é só colher os resultados. Ele não tem mais poder ou dinheiro para subornar o júri, e temos provas incontestáveis contra ele. Não há escapatória para Andrew, ele agora vai colher o que plantou. — Sorrio para meu primo, sempre prático e objetivo, enxergando a vida de uma ótica única.

— Você tem razão. Nosso trabalho acabou, agora é colher os frutos dele. — Ele assente com a cabeça e começamos a comer, conversando sobre amenidades enquanto aos poucos os demais se juntam a gente na mesa. Dou falta de Clara, mas logo a vejo entrando pela porta de entrada, já arrumada. Ela arregala levemente os olhos, mas logo sorri e se junta a nós para o café.

(...)

Sentado na cadeira desconfortavelmente rígida do tribunal, meus olhos deslizavam entre a entrada solene e o banco dos réus. Eu me encontrava dividido, meio esperando, meio temendo ver Amber entrar. Mas ela não veio. A confirmação se deu quando noto Sophie entrar no tribunal e se sentar um pouco afastada, parecendo triste.

Confesso que isso me surpreendeu bastante, pois mesmo com tudo, Amber tinha muito apreço pelo pai, e eu sabia que ela o visitava regularmente, então sua ausência era um vazio silencioso de algo que eu não podia compreender no momento. Desde que cheguei notei o quanto Andrew estava ansioso, parecendo a procurar a todo o instante.

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