Capítulo 51 - Contato

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Se não leram o aviso, voltem um capítulo e leiam antes de continuar. A meta de comentários foi batida com sucesso, e nesse capítulo de hoje não haverão metas como avisei, o próximo capítulo terá meta e sairá no domingo. 

Isso não quer dizer que não é para comentar hein gente. Comentem bastante para engajar o livro e me deixar feliz! Beijinhos e boa leitura!!! 

Sinto o pânico consumir meu coração com cada movimento que os paramédicos operam na minha filha, a girando de forma cuidadosa para que não piore a lesão evidente em seu bracinho, ver a forma estranha que ele está me deixa ainda mais nauseada e des...

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Sinto o pânico consumir meu coração com cada movimento que os paramédicos operam na minha filha, a girando de forma cuidadosa para que não piore a lesão evidente em seu bracinho, ver a forma estranha que ele está me deixa ainda mais nauseada e desesperada. Observo a ação com Mary ao meu lado, além do apoio das outras mães que estão ali comigo e demonstram um medo parecido do meu.

Mia chora baixinho, com certeza detestando toda essa atenção negativa que está tendo, ela odeia chorar na frente dos outros, e a vergonha em seu rostinho inchado fica evidente.

— A senhora pode acompanhar a ambulância enquanto vamos para o hospital, ainda é cedo para afirmar, os médicos precisarão de um raio-x e exames complementares, mas acredito que ela precisará passar por alguma cirurgia.

Assinto me sentindo ainda mais desesperada — Amber, eu vou pegar o carro e te encontro no hospital — Mary fala, mas sinto que vou explodir a qualquer momento, as meninas estavam ansiosas pela festa, não posso deixar que elas percam o restante do dia.

— Não precisa, termina a festa, depois eu mando uma mensagem para avisar sobre a situação — digo, mesmo que eu quisesse companhia agora, acho que o melhor é eu resolver isso sozinha.

— Tem certeza? Não é um problema...

— Fique tranquila, vamos ficar bem — Mary assente ainda preocupada

— Manda notícias — assinto e viro o carro, para seguir a ambulância. Quando estou por fim sozinha as lágrimas começam a escorrer de meus olhos como uma cachoeira, um desespero estranho, ela machucou o braço, não corre risco de vida, mas ainda assim, é como se eu estivesse a perdendo nesse momento, e esse sentimento estava me consumindo.

Era desesperador.

Após alguns minutos chegamos ao Chester County, o hospital era próximo a universidade, então a distância para nossa casa era próxima. Observei com tristeza minha filha sendo levada para os atendimentos iniciais, em seguida fui chamada a recepção para fazer o cadastro dela, e assinar a documentação necessária. Fiquei cerca de uma hora aguardando por alguma posição, ou alguma notícia, e o meu coração dispara amedrontado no peito, no momento que vejo o médico aparecer na sala de espera do hospital.

— Senhora Brown — começou o médico, com um tom calmo e profissional. — Sua filha sofreu uma fratura complexa no úmero, o osso longo do braço. Além disso, há sinais de lesão nos nervos e nos tecidos ao redor, o que é comum em quedas dessa natureza.

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