Capítulo 31 - Primeira Noite 🔥

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"O sol entrava glorioso e resplandecente pela janela, eu não tinha aberto os olhos ainda, mas já conseguia o sentir tocando em meu rosto

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"O sol entrava glorioso e resplandecente pela janela, eu não tinha aberto os olhos ainda, mas já conseguia o sentir tocando em meu rosto. Não lembrava exatamente a hora que eu tinha dormido, mas o cheiro do perfume de lavanda que eu sentia tão perto de mim fez com que a minha memória retornasse quase que imediatamente. Abri os olhos ainda os sentindo pesados pelo sono, e quando eu o fiz a visão que eu tive foi talvez uma das visões mais lindas da minha vida. Eu jamais esqueceria.

Sentada ao meu lado com as pernas dobradas com a cabeça apoiada sobre elas, me observando serenamente com olhos expansivos e límpidos bem abertos, estava ela. A fonte de todos os meus devaneios e da minha clara falta de juízo. Ela sorriu quando eu a notei, Só pude sorrir de volta. Ficamos por um longo tempo apenas nos olhando, nos reconhecendo. Fiquei me perguntando no que daria se eu me rendesse às investidas dela e ficasse de vez com essa garota. Claramente não queria apenas transar com ela, eu começava a sentir que eu queria algo muito mais duradouro.

— Obrigada! — Sua voz clara e firme que indicava o fato dela já ter acordado a muito mais tempo do que eu. Fez eu me questionar a quanto tempo ela estava ali velando pelo meu sono. Ao invés de eu me sentir mal, eu me senti... Confortável com a ideia de tê-la ao meu lado quando eu acordasse.

— Não fiz nada demais! — Falei com a voz ainda rouca pelo sono já me erguendo e ficando sentado na cama, as costas apoiadas na cabeceira.

— Fez mais do que qualquer outra pessoa já fez — Seu olhar caiu. Engoli em seco, mas durou pouco, muito pouco. Ela logo havia recuperado a sua postura, a mesma que ela ostentava no dia a dia. Senti-me roubado, pois senti falta do que vi durante a madrugada, mas algo me dizia que eu não veria aquilo nem tão cedo. Amber era boa em se esconder, boa até demais.

— Você se sente melhor agora? — Ela assentiu imediatamente, e de fato, não existia mais aquela fragilidade que eu tinha visto em sua face horas atrás. Pelo contrário, eu sentia que existia uma leve película protetora sobre o seu rosto que me impedia de ver aquele lado frágil dela. Lamentei. Ver sua fragilidade despertou em mim um desejo intenso de proteção — Acho melhor eu voltar para a minha casa — Ela me segurou antes mesmo que eu pudesse me erguer.

— Fica! — Pediu gentilmente. Ou ordenou. Talvez tenha sido uma ordem, pois depois de dizer isso ela já puxou o cobertor de cima de mim e sentou com as pernas abertas no meu colo. Fechei os olhos respirando fundo, tentando me controlar para não fazer uma besteira.

— Eu não posso ficar aqui Amber! — Afirmei, tentando convencer a mim mesmo de que eu não podia ficar ali. Deus! Por que ela faz isso comigo? Tentei usar de toda a minha racionalidade para não ir por esse caminho, mas desde que eu a vi ontem, toda encolhida nessa cama, algo mudou dentro de mim. Era tão doloroso negar esse desejo que tem crescido a cada dia, mesmo sabendo que seria loucura, mesmo assim, eu ainda queria continuar.

— Me dê uma única razão para isso? — Ela perguntou já começando a rebolar de forma provocante com os quadris em cima de mim, sorrindo safada. Mordi o lábio para conter um gemido — Viu, você gosta — Ela falou lambendo os lábios de maneira sedutora quando um volume suspeito começou a entregar a situação ingrata em que eu estava.

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