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Meu coração ficava cada vez mais angustiado a cada passo que eu subia das escadas com minha filha aninhada em meus braços. O choro contido, de quem espera estar sozinha para poder se soltar partia o meu coração. Ela estava com vergonha de chorar na frente dele. A dúvida se tornou certeza quando abri a porta do quarto dela e as lágrimas escorreram soltas, aliviadas por poderem sair sem plateia.
— O que aconteceu meu amor? Por que você está triste? — Os olhinhos vermelhos me encaram com a sua dor tão expressiva que me atigiram como um raio, senti que choraria a qualquer momento ali. Ela nunca tinha ficado assim. Eu, não sabia o que fazer.
— Ma... ma... ma... — Os soluços impediram que ela falasse, e conforme seu choro aumentava a minha resistência foi por água abaixo. Peguei Mia nos braços e me sentei no chão mesmo com ela agarrada a mim, lhe dando o tempo que fosse necessário para o seu coraçãozinho se acalmar. Enquanto ela chorava, não consegui suportar mais e logo as minhas lágrimas a acompanhavam de forma silenciosa.
Ficamos nesse processo por cerca de dez minutos, Mia me apertava com força, enquanto eu retribuía toda a sua necessidade de se sentir segura nesse momento. Do jeito que apenas Sophie fez comigo. Lembrar dela fez meu coração doer ainda mais. Como eu sou ingrata, nunca se quer lhe dei a chance de se explicar, apenas fui embora e abandonei tudo que ela fez por mim, quando ninguém mais fez.
Imaginar Mia sozinha era tão doloroso, imaginar Mia virando as costas para mim era pior que a própria morte. Mantive os olhos fechados enquanto as lágrimas de dor por Mia, por mim, por Sophie escorriam dos meus olhos. Não demora muito e sinto a mãozinha da minha filha na minha bochecha, abro os olhos no segundo seguinte, encarando a tristeza incomum em seu olhar.
— Quer falar com a mamãe o que está doendo?
— Por que a senhora está chorando? — Pergunta em sua inocência e sorrio de leve para minha menina. Existem tantas camadas nas minhas lágrimas que nem mesmo eu sou capaz de compreender o todo.
— Porque não queria te deixar chorar sozinha — respondo e um pouco da dor se esvai dos seus olhos, logo vejo um vislumbre de sorriso em seus lábios, aliviando sua expressão de tristeza.
— Obrigada, mamãe! — Abraço com mais força minha filha e aguardo o bater do seu coração se acalmar, se tornar quase sereno, até que ela tome coragem de falar. Observo suas mãozinhas agitadas, demonstrando o nervosismo que ela sente.
— Eu tenho um segredo para te contar — começa, e acaricio seus cabelos, a incentivando a continuar — eu acho que o tio Dylan é meu papai, mamãe. — Mia olha para mim com uma expressão preocupada, os olhos bem abertos, e sinto que ela tem mais a dizer — os olhos dele são iguais aos meus. Iguaizinhos — dou um leve sorriso para ela, e decidida a não estragar o restante de toda brincadeira que Dylan preparou com tanto carinho, respondo.
— Apenas por causa dos olhos que você pensou isso? — Mia nega imediatamente, seus cachinhos balançando de um lado para o outro, acompanhando a negativa da cabeça.