Capítulo 44 - Testemunha

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Todos os presentes no tribunal se dispersaram rapidamente, eu, meus familiares e Sophie fomos direcionados para outro local de espera no prédio

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Todos os presentes no tribunal se dispersaram rapidamente, eu, meus familiares e Sophie fomos direcionados para outro local de espera no prédio. Jacob esperava ali, obviamente que ele apenas apareceria no momento de dar o depoimento, não queríamos que Andrew e a sua defesa pudessem pensar em qualquer estratégia de última hora a fim de ajudá-lo. O fator surpresa era importante nesse momento.

Não demorou muito até que Clara saísse para fazer uma ligação, provavelmente de trabalho, já Adam se mantinha tranquilo e relaxado. Brian parecia tenso, e eu estava grato por Emily não estar presente. Já meu tio não parava de andar de um lado para o outro.

— Acha que irão te retirar do caso? — Pergunto, temendo que isso seja possível.

— Dependemos do veredito do juiz, mas ele pode achar pertinente essa ação, também podem levar em consideração tudo que foi encontrado no seu telefone, não sei — ele falava acelerado, deixando seu nervosismo aparente. Não esperávamos por isso, já tínhamos tudo, e bastava apenas os depoimentos para cimentar a pena de Andrew — vamos aguardar e ver qual vai ser a decisão, se me tirarem do caso a audiência será adiada e remarcada para que possamos entrar com outro advogado.

— Isso é péssimo.

— Sim! Talvez fosse essa a intenção de Andrew, se ele não conseguisse se livrar da pena, ao menos ele ganharia tempo. O desgraçado deve estar planejando algo maior — tio Bob dá um soco na parede, tentando a todo custo controlar a raiva — maldito — sinto meu coração se acelerar cada vez mais e controlo com todas as minhas forças o pânico que começa aos poucos a querer desabrochar de dentro de mim novamente.

— Ele será condenado, talvez não por tudo, mas minimamente pelo roubo ideológico ele será. Ele precisa ser. — Escuto a voz calma de Jacob que até então apenas observava tudo calado — não saí da minha fazenda para vir até aqui para deixá-lo rir da nossa cara.

Assentimos para ele e logo em seguida a sala entrou em um silêncio sepulcral. Meu olhar se guiou para Sophie e sua expressão triste me incomodou bastante, era como se ela não estivesse presente, mesmo diante de toda a pequena comoção que havia ali. Respiro fundo decidido a não postergar mais isso, a preocupação com ela toma a frente na minha mente e me levanto em um pulo, indo em sua direção.

— Vamos tomar um café — chamo, estendendo minha mão para ela, e quando seu olhar encontra o meu, reconheço a mesma expressão perdida que eu encontrei anos atrás. Isso faz minha garganta fechar e um sentimento terrível tomar conta de mim. Sophie pega a minha mão e engancho seu braço no meu, seguindo em direção a cafeteria.

— Como você está Sophie? Fiquei um tempo afastado e devido a isso não nos vimos mais — inicio a conversa com cuidado.

— Estou seguindo — um suspiro cansado sai de seus lábios — seguindo como dá. Eu soube que esteve doente, fico feliz que já esteja recuperado.

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