PRECISO MANTER O CONTROLE.

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     ♥️ Valentina Becker ♥️


Ele me dá um beijo na cabeça e deixa o quarto.


Olho ao redor e vejo a cama com indício de que estava deitado. Se estava deitado, por que foi no meu quarto? Ele é um psicopata que nunca vou entender. Vou até o banheiro e então reparo na ostentação. Tem duas vezes o tamanho do meu quarto em Berna. Olho em volta e não tem nada do que eu gosto de usar.


— O que você está procurando? Arlete está aqui com sua comida, venha comer. — Saio do banheiro e volto ao quarto.


— Minha querida, você pode pegar para mim em meu quarto, o óleo, e a espuma. Preciso relaxar um pouco, pode preparar a banheira enquanto como? — Peço a Arlete que assente, deixando-me a sós com Marcelo. 


A bandeja é farta, dois lanches naturais com morangos e uvas. Devorei tudo sem se importar com o olhar do homem sobre mim. Enquanto comia, a governanta voltou com as coisas que eu pedi e minha roupa, e foi para o banheiro.


— Quanta fome, quer que mande trazer mais? — Pergunta atencioso ao ver a bandeja vazia.


— Estou satisfeita, obrigada.


— Senhora, preparei a banheira como sempre faz.


— Arlete fixa seu olhar em mim e pergunta se pode retirar a bandeja.


Com minha permissão, ela faz uma pequena reverência e se retira. Vou ao banheiro e tomo uma ducha. A fragrância do óleo de rosa mosqueta toma conta do local me fazendo relaxar. Em seguida, entro na banheira com espuma e me permito relaxar. O tempo vai passando e permaneço deitada, pensando na noite passada.


— Você está tão linda, e esse cheiro é tão agradável. — Sou surpreendida por Marcelo e seu toque sentado na borda.


— Eu gosto bastante também. É bom para a minha pele que resseca fácil no inverno, então não fico sem. — Comentei e ele sorriu.


— Saia, você já ficou aí há bastante tempo. — Mandou, já segurando meu roupão em suas mãos.

 — O que foi meu amor, está tímida? Acho que eu já vi tudo o que tem aí. — Aja naturalmente, Valentina, você precisa.


Olho para ele e então abro um breve sorriso que se desfaz. Me levanto e, mesmo com nítida dificuldade em movimenta o braço direito, ele me ajuda a sair e veste o roupão em mim. Sinto um arrepio ao ter seu rosto afundado em meu pescoço enquanto abraça minha cintura.


— Tão cheirosa.


Conduziu-me de volta ao quarto e se sentou na cama, onde ficou me observando. Sinto-me um tanto incomodada com o seu olhar, mas começo a me trocar na frente dele. Somos um casal que já "tivemos relação".


— Marcelo, para de me olhar assim, como se eu fosse um pedaço de carne e vai me atacar a qualquer momento... — Comento ao terminar de me trocar.


— É uma tentação, mas não vou fazer isso hoje. Venha, deite-se comigo. Quero dormir agarrado a minha mulher.

♣ ♥ ♠ ♦ Contínua no próximo capítulo ♣ ♥ ♠ ♦

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